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Matérias / Teoria dos 7 graus

Nas redes sociais, 'teoria dos 7 graus' liga artistas atuais a figuras históricas em aperto de mão

Internauta viralizou ao conectar figuras midiáticas com personagens históricos em aperto de mão

Redação Publicado em 24/02/2023, às 20h03 - Atualizado às 20h20

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Napoleão (à esqu.) e Che Guevara (à dir.) - Reprodução/Vídeo
Napoleão (à esqu.) e Che Guevara (à dir.) - Reprodução/Vídeo

Nas redes sociais, uma conta viralizou ao demonstrar na prática a 'teoria dos 7 graus de separação'. Através do Twitter, ele testou como seria possível ligar artistas contemporâneos a figuras históricas através de 'aperto de mão'.  

Em um dos Tweets que fascinaram internautas, a conta mostrou como seria possível conectar a polêmica cantora de funk Mc Pipokinha com o líder soviético Joseph Stalin.

Na primeira publicação, o internauta mostrou a cantora de funk no podcast 'Novapo' de Lígia Pessoto. Em seguida, o Tweet destaca que Lígia já entrevistou Vampeta, que 'trabalhou várias vezes com Ronaldo Fenômeno'. Já Ronaldo esteve ao lado do ídolo Pelé, que conheceu a rainha Elizabeth II. Seguindo a linha, ele mostra que a falecida rainha da Inglaterra trabalhava ao lado de Churchill, que esteve ao lado de Stalin. 

A teoria fascinou internautas, que até brincaram sobre ser fácil ligar Elizabeth II a outras figuras históricas, afinal, a monarca viveu 96 anos e esteve ao lado de importantes nomes mundiais. "Incrível como rainha Elizabeth deixou a teoria dos 7 graus fácil. Ela conheceu tanta gente na vida que fica fácil de conectar alguém com ela", escreveu uma conta nos comentários.

A teoria

Bom, a teoria ganhou vida em1929 através do escritor húngaro Frigyes Karinthy na obra 'Tudo É Diferente'. Isso mesmo, surgiu como ficção e citava 'seis graus de separação', diferente do que é testado nas redes sociais. O autor já imaginava que não apenas a evolução da comunicação, mas também dos meios de locomoção, aumentariam os círculos sociais. 

Já em 1960, o psicólogo Stanley Milgram testou a teoria, na prática, pela primeira vez. Durante o teste, ele fez o envio de 300 pacotes para pessoas que viviam nos Estados Unidos. A encomenda era acompanhada por uma instrução: aqueles que receberam deveriam fazer o pacote parar nas mãos de um homem que residia em Boston.

Assim, as pessoas testadas tinham a missão de enviar o pacote para um conhecido, até que fosse possível chegar no residente de Boston. Conforme repercutido pela SuperInteressante, um total de 100 pacotes foram entregues, passando por um total de seis etapas.