Em decorrência as viagens internacionais constantes, o compartilhamento de quarto entre os membros resultou em cenas bizarras
Com melodias cativantes e letras de simples compreensão, os quatro garotos de Liverpool tornaram uma amizade em uma referência na história da música mundial. Com George Harrison, Ringo Starr, Paul McCartney e John Lennon, os Beatles rodaram o mundo em uma das uniões mais perfeitas da história da indústria cultural.
Os dois últimos citados, no entanto, foram responsáveis por protagonizar os principais casos pessoais da banda; desde a união histórica na composição de diversos hits, até na divergência criativa que resultou na separação da banda. Porém, no tempo de parceria, Paul e John se uniram com unhas e dentes para tornar o grupo mais forte.
Para isso, dedicaram a década de 1960 inteira em produções musicais, filmes e turnês pelo mundo, deixando a dupla em uma rotina extremamente cansativa, lotada de estadias em hotéis, longe de casa e das pessoas queridas.
Em uma dessas ocasiões, no entanto, eles ignoraram a vergonha, como contou McCartney em uma entrevista à revista GQ, conforme repercutiu o portal Yahoo em matéria de 2018.
Em uma das pausas de turnê, Lennon convidou alguns membros da equipe para sua residência, como contou Paul: "Foi assim, eu estava na casa do John e era um grupo pequeno. Ao invés de ficarmos bêbados e dar uma festa, eu nem sei se íamos passar a noite lá ou algo assim, nós estávamos sentados nessas cadeiras e as luzes estavam apagadas e alguém começou a se masturbar, então todos fizemos o mesmo“.
Em certo momento, o grupo decidiu gritar nomes de celebridades da época, como espécie de “homenagem”. Entre as citadas, McCartney disse que a atriz Brigitte Bardot foi alvo dos gritos — e brincou com a situação: “Mas era uma diversão inocente, ninguém se machucou. Nem a Brigitte Bardot”.
Apesar da estranha intimidade, ele acrescentou que a situação pode ter ocorrido mais de uma vez: “Eu acho que foi uma vez só. Talvez duas. Não era algo grande. Mas é o tipo de coisa em que você não pensa muito. Era só uma coisa de grupo. É, é um pouco pervertido quando você pensa nisso. Tem tantas coisas que você faz quando é jovem e depois pensa ‘nossa, eu fiz mesmo isso?’”.
A união do grupo em quartos foi comentada como um privilégio de poucos momentos conturbados por McCartney na entrevista, presenciando outros momentos de importância impar dentro dos bastidores.
Um deles foi quando o grupo estava começando a excursionar pelo Reino Unido e, em uma dessas ocasiões, George Harrison perdeu sua virgindade. O detalhe era que Paul e John também estava presente no mesmo quarto — mas Ringo Starrainda não fazia parte do grupo.
O ex-beatle concluiu o assunto considerando a proximidade um fator primordial para a sintonia das criações: “Eu acho que no fim essa era uma das forças dos Beatles, essa intimidade forçada que eu sempre relaciono a colegas de exército. Porque vocês estão todos no mesmo quartel. Nós estávamos sempre um em cima do outro, então sempre nos entendemos muito bem”.
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