O líder chinês propôs a polêmica ação durante um encontro com o conselheiro americano Henry Kissinger
Em conversa com o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Henry Kissinger, o ex-presidente da China, Mao Tsé-Tung ofereceu para exportar para os EUA 10 milhões de mulheres chinesas.
O conteúdo do encontro, que aconteceu em 1973, em Pequim, foi revelado em 2008 por meio de documentos, até então sigilosos. Kissinger e Tsé-Tung tiveram uma conversa que inicialmente cobriria tópicos como o avanço soviético e a ameaça que isso representava para os dois países.
Entretanto, a parte não combinada do encontro foi o momento em que o líder chinês ofereceu que seu país entregasse 10 milhões de mulheres aos EUA. A proposta foi recebida como uma piada, causando risos em quem estava presente no momento, mas Mao continuou insistindo.
O objetivo da exportação era livrar a China de algumas mulheres, já que havia um excesso delas no país. Mao propôs deixá-las migrarem para os EUA como forma de iniciar o comércio bilateral. O conselheiro americano recusou a proposta e seguiu em frente com os tópicos programados para o encontro.
Após algum tempo falando sobre política, o presidente chinês transformou o tema da Rússia em uma nova oportunidade para trazer à tona o assunto sobre as mulheres. Seu problema era que, se houvesse uma guerra com a União Soviética, o grande número de mulheres na China seria uma desvantagem. "Temos tantas mulheres em nosso país que não sabem lutar", teria dito ele.
O assunto foi descartado de forma oficial quando Henry Kissinger avisou ao presidente chinês que se ele continuasse insistindo na proposta e isso chegasse a público, a China teria um grande problema. Mao Tsé-Tung morreu apenas três anos depois da conversa, em 1976.
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