Localizadas na Inglaterra, não se sabe quais eram os objetivos das passagens subterrâneas construídas entre 1810 e 1840, que resultaram em inúmeras teorias
No subsolo do bairro de Edge Hill, em Liverpool, na Inglaterra, existe um grande circuito de túneis feitos de tijolos que não tem caminho certo nem objetivo óbvio. Os Túneis Williamson foram nomeados em homenagens a seu idealizador Joseph Williamson, um comerciante do século 19. Hoje, eles foram restaurados e estão se tornando atrações turísticas em Liverpool.
Williamson passou os últimos 30 anos de sua vida arquitetando o projeto, mas nunca foi sincero sobre seus objetivos aos construí-lo. O financiador não deixou diários ou alguma correspondência escrita que pudesse explicar o porquê das estruturas subterrâneas — nem mesmo seu testamento dizia o que deveria ser feito com elas.
Por isso, surgiram inúmeras teorias para tentar explicar o propósito dos túneis.
Os túneis teriam sido construídos como abrigo para o fim dos tempos
Na virada do século XVIII, no Reino Unido, surgiam inúmeros cultos apocalípticos em um cenário essencialmente religioso. Eles planejavam sobreviver a qualquer tipo de evento sobrenatural que seria considerado o fim dos tempos.
Williamson poderia ter mandado construir o esconderijo para proteger a si mesmo e a sua família e amigos.
Eles poderiam ser um projeto de ajuda à economia local
Certa vez, o comerciante se gabou para um observador como seus túneis eram responsáveis por maior parte dos empregos em Edge Hill — quase metade dos homens saudáveis da região fizeram parte da construção em algum momento.
Acredita-se que Williamson possa ter tido um objetivo ao erguer as estruturas no início, mas que continuou financiando-as porque percebeu como o projeto ajudou a estimular a economia local e a geração de empregos do local.
Williamson teria transtorno obsessivo-compulsivo
No início do século 19, ainda não havia diagnóstico para tal transtornos, por isso especula-se a condição do comerciante inglês. Os túneis refletiriam a personalidade de uma pessoa que tem necessidade incontrolável de repetir ações incontáveis vezes, por mais sem sentido que elas possam parecer, — especialmente por conta do fato de Williamson nunca ter dito para que eles serviam.