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Matérias / Civilizações

Das ruínas de Pompeia a Tumba de Tutancâmon: as 5 descobertas mais impressionantes da História

Fundamentais para nosso conhecimento da Antiguidade, esses achados foram uma sensação em sua época

Joseane Pereira Publicado em 19/11/2019, às 08h00

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A tumba do faraó Tutancâmon em cores vivas - Getty Imagens
A tumba do faraó Tutancâmon em cores vivas - Getty Imagens

1. Pompeia, 1763

Vítimas da erupção do Vesúvio / Crédito: Getty Images

Uma das maiores descobertas da arqueologia moderna, as ruínas de Pompeia, Herculano e outras comunidades romanas no sul da Itália ficaram eternizadas após a tragédia do monte Vesúvio, que transformou os moradores em estátuas de cinza vulcânica.

Descoberta em 1763 durante a construção de um palácio para o rei de Nápoles, Pompéia é até hoje visitada arduamente por arqueólogos. Com isso, podemos ter um retrato exato do cotidiano de italianos no apogeu de Roma, no século 1 da era Cristã.

2. Pedra de Roseta, 1822

A pedra, com inscrição em três idiomas: hieróglifos egípcios, demótico e grego / Crédito: Getty Images

Este grande artefato de pedra com um texto escrito foi importante não pelo seu conteúdo, mas pelas línguas presentes nele. Encontrado durante a disputa entre Napoleão Bonaparte e a Marinha Britânica pelo controle do Egito, o bloco de rocha coberto de caracteres foi alvo de pesquisas entre franceses e ingleses.

Ela continha um decreto de rotina escrito em três línguas: grego, escrita demótica e, o mais importante, hieróglifos egípcios. Com isso em mãos, o francês Jean-François Champollion conseguiu decifrar a linguagem fonética dos antigos egípcios, abrindo caminho para o conhecimento de quase 3 mil anos de história.

3. Tumba de Tutancâmon, 1922

Carter próximo ao sarcófago de ouro de Tutancâmon / Crédito: Getty Images

Quando o britânico Howard Carter encontrou os primeiros sinais do mausoléu do rei Tut, ele abriu as portas para um dos tesouros mais extraordinários já localizados por um arqueólogo. O faraó, que morreu em 1323 a.C., com apenas 18 anos, levou consigo carros de guerra, perfumes, estátuas guardiãs, remos de barcos e mais de 700 itens que revelavam o cotidiano da realeza egípcia.

No entanto, o mais surpreendente foram os quatro sarcófagos que guardavam a múmia, o último pesando aproximadamente 110 quilos de ouro puro.

4. Manuscritos do Mar Morto, 1947

Manuscrito do Museu de Israel, Jerusalém / Crédito: Getty Images

Os primeiros manuscritos do mar Morto, que revelavam como viviam os primeiros cristãos, foram parar em mercados de antiguidades da Palestina. Encontrados em jarros dentro de grutas, eles acabaram revelando centenas de obras literárias judaicas, que datavam entre 200 e 130 a.C.

Apesar de não sabermos a origem dos manuscritos, acredita-se que eles pertenciam aos Essênios, grupo religioso que se revoltou contra as autoridades de Jerusalém. Entre as inúmeras contribuições desses manuscritos para a História, estão o fato de que alguns são livros das escrituras, mil anos mais velhos do que as versões que chegaram até nós.

5. Exército de Xian, 1974

Exército em tamanho real / Crédito: Getty Images

Este enorme exército de terracota é composto por mais de 8 mil estátuas de soldados em tamanho natural, construídas para servir de guarda a Shi Huang Di (259-210 a.C.), o primeiro Imperador da China. Esses artefatos grandiosos foram encontrados apenas em 1974, quando trabalhadores locais abriram buracos no solo em busca de água.

Apesar de terem sido construídos no formato “linha de produção”, com suas respectivas partes coladas posteriormente, cada soldado tem traços únicos: uns são mais altos, outros mais baixos, e o cabelo e uniforme permitem identificar oficiais, guerreiros e generais.


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