Com o lançamento recente da plataforma Disey+, a companhia encontrou uma maneira educativa para solucionar erros do passado
Uma geração cresceu assistindo aos filmes clássicos da Disney que encantavam as crianças à primeira vista, desde personagens até os universos mágicos criados. Para emplacar novamente a filmografia antiga e reunir suas novas produções, foi criado o Disney+, uma plataforma de streaming.
Desde o ano passado, a Disney passou a adicionar avisos em séries e filmes, em forma de retratação a conteúdos que soam racistas ou que sejam responsáveis pela construção de estereótipos. A medida tomada pelo streaming fora repercutida pela revista Época Negócios.
Recentemente, o clássico seriado ‘The Muppet Show’, do sapo Caco e da Miss Piggy, foi um dos escolhidos para receber o aviso de conteúdo. Isso porque, de acordo com o LA Times, o show fez representações negativas de nativos americanos e pessoas do Oriente Médio.
Na maioria das produções, a mensagem diz: "Este programa inclui representações negativas e/ou maus-tratos de pessoas ou culturas. Esses estereótipos estavam errados na época e estão errados agora".
Além disso, o comunicado em forma de tela afirma que a Disney quer "reconhecer seu impacto prejudicial, aprender com ele e iniciar conversas para criarmos juntos um futuro mais inclusivo”. Isso é apresentado ao espectador como ‘solução’ ao invés de o conteúdo ser removido da plataforma.
Os avisos de conteúdo são resultado de um minucioso período de revisão em vários filmes e produções das plataformas em geral, não só do Disney Plus.
Segundo a BBC, uma motivação para que os clássicos fossem revisitados foi a repercussão do movimento Black Lives Matter, em 2020, que protestava pelo assassinato do afro-americano George Floyd — vítima de um policial branco.
Pensando nisso, separamos alguns dos clássicos que foram alvos de cenários racistas. Veja abaixo!
O clássico filme que mostra a história de amor entre Lady, uma cadela da raça Cocker Spaniel, e Vagabundo, um vira-lata fanfarrão, também traz representações negativas. Lançada em 1955, a animação mostra dois gatos siameses — Si e Am — com estereótipos asiáticos.
Ainda, na parte do filme em que o canil é mostrado, há dois cachorros que também são explorados de forma negativa. Pedro, o chihuahua mexicano, e Boris, o russo Borzoi, aparecem com seus sotaques bem marcados, o que reforça de onde vieram.
Com estreia no ano de 1953, a animação que se passa na Terra do Nunca faz referência aos nativos americanos como “peles vermelhas”, um termo que menospreza os povos indígenas.
Peter Pan e os meninos perdidos dançam em alguns momentos usando cocares — objetos da cultura indígena. Agora, a Disney chama o episódio de "forma de zombaria e apropriação da cultura e imagens dos povos indígenas".
Na animação de 1968, o personagem Rei Louie é um macaco bastante limitado em falar, mostra-se preguiçoso e canta no estilo jazz de Dixieland. Como noticiou a revista Época Negócios, o filme recebeu críticas por causa da representação desse personagem, já que é uma “caricatura racista” dos afro-americanos.
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