Conheça algumas histórias de homens que ficaram confortáveis demais em meio à animais selvagens, e pagaram o preço por isso
No último domingo, a Índia presenciou um caso chocante: um galo usado para rinhas (prática que já é ilegal no país desde 1960), acabou provocando a morte do dono. A história foi repercutida pela BBC.
O acidente fatal teria ocorrido durante uma tentativa de fuga do animal. Quando o dono buscou recuperá-lo, foi apunhalado na virilha pela faca amarrada à perna do galo. A lâmina, que seria usada na rinha, acabou provocando um corte profundo no homem, que morreu de hemorragia antes mesmo de conseguir chegar ao hospital.
Por mais incomum que essa história pareça, já houveram inúmeras outras ocasiões em que humanos acabaram sendo mortos por animais que eles acreditavam dominar, mostrando que a Natureza é mais perigosa do que parece.
1.Theunis Botha
Esse primeiro caso já serve para mostrar que experiência com animais selvagens não é uma garantia de sobreviver em meio a eles. Isso porque Theunis Botha, de 51 anos, era não apenas um caçador experiente, mas um dos nomes mais famosos do ramo. Sua história foi repercutida pelo El País pouco tempo após seu falecimento.
Ele organizava safáris caríssimos - com preços que chegavam a milhares de dólares - guiando seus clientes em expedições em que eles tinham a oportunidade de caçar e matar animais como girafas, elefantes e até leopardos.
Em 2017, todavia, Theunis cometeu um erro que lhe custaria a vida ao atirar em um trio de elefantas que estavam cuidando de filhotes no Zimbábue. Isso porque uma delas conseguiu escapar e avançou em sua direção, sendo capaz de enrolar sua tromba ao redor do corpo do homem e erguê-lo do chão.
A esse ponto, embora a situação fosse de tensão, ainda não era fatal. Foi então, porém, que um dos membros do grupo que caçava com Botha atirou na elefanta que o segurava. Quando o animal de toneladas desabou, acabou esmagando o famoso caçador embaixo de si.
2. Claude Kleynhans
Claude Kleynhans tinha 54 anos quando acabou não voltando com vida de uma de suas expedições de caça. Ele também tinha experiência no que fazia, todavia não era capaz de prever que, após matar um búfalo na África do Sul, outro membro do bando se aproximaria sem ser notado.
Quando o homem percebeu a presença do segundo animal, já era tarde demais. Ele não teve qualquer chance, sendo também atingido na virilha por um dos chifres do búfalo, e sangrando até a morte. Seu destino infeliz foi divulgado pelo Independent em 2018. Na mesma reportagem, vale dizer que sua cunhada comentou que Claude “morreu fazendo o que amava”.
3. Morte violenta
A próxima história também envolve um caçador, todavia seu nome não foi divulgado. Era o ano de 2019, e ele estava realizando uma caça ilegal de rinocerontes em um parque da África do Sul, quando acabou sendo pisoteado por elefantes e posteriormente devorado por um bando de leões. Quem divulgou o caso foi o G1, no mesmo ano.
Embora estivesse com outros quatro colegas no momento do pisoteamento, os restos mortais do homem foram abandonados pelo grupo e apenas encontrados depois, por guardas do parque.
4. Mark David
Segundo divulgado pela Isto É, o caçador Mark David faleceu em 2019 em uma propriedade privada nos Estados Unidos. O norte-americano foi atacado por um cervo que estava tentando matar.
De forma irônica, David havia baleado o animal no dia anterior, e estava na verdade fazendo uma busca pelo terreno para descobrir onde ele havia caído. Todavia o cervo, embora ferido, ainda teve vitalidade o suficiente para golpear seu caçador com sua galhada, atingindo-o no pescoço.
No fim, o animal acabou sendo morto também, com sua carne sendo doada.
5. Confusão mortal
O único brasileiro dessa lista não teve seu nome divulgado pelo portal GCM, que relatou o caso na época em que ele ocorreu, em maio de 2019.
O homem, embora também estivesse caçando quando ocorreu o incidente que provocou sua morte, não teve um encontro infeliz com nenhum animal, pelo contrário - seu problema foi um outro caçador que acabou confundindo-o com um javali, e baleando-o com um tiro fatal.
Segundo verificado pela polícia militar na época do episódio singular, o paranaense que atirou pensou ter visto um javali correndo para o meio do mato, e foi só tarde demais que percebeu o que havia feito. Embora o homem que foi confundido com o animal tenha sido levado ao hospital, não foi capaz de resistir aos seus ferimentos.
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