No ano de 2018, a artista israelense falou sobre a forma com que seu país encara os protestos palestinos
Nesta semana, as tensões entre Israel e palestinos em Gaza aumentaram ainda mais, de acordo com informações divulgadas pela CNN, tudo piorou após militantes do Hamas em Gaza dispararem foguetes contra israelenses.
Segundo revelado na publicação, o país respondeu com a intensificação de ataques aéreos, de acordo com as últimas informações publicadas pelo G1, mais de 60 pessoas morreram no recente confronto, que já é considerado o maior na região, desde o ano de 2014.
A intensificação do conflito trouxe à tona a discussão de posicionamento de personalidades da mídia. Como, por exemplo, a atriz israelenseGal Gadot, famosa por interpretar a personagem Mulher-Maravilha.
A artista usou seu Instagram para lamentar o ocorrido e mesmo pedindo paz para os dois lados, a intérprete foi criticada nas redes sociais por dizer que “Israel merece viver como uma nação livre e segura”.
O posicionamento de Gal relembra uma situação envolvendo a também atriz israelense Natalie Portman, que em 2018, deu sua visão sobre o conflito e também gerou diferentes reações.
Afinal de contas, Portman está ao lado de seu país, ou não?
Nascida em, 9 de junho de 1981, em Jerusalém, capital de Israel, Natalie é conhecida por falar abertamente sobre sua dupla cidadania, já que a atriz também é considerada norte-americana e se mudou para os EUA aos três anos de idade.
Entretanto, em abril de 2018, a artista participou de uma polêmica envolvendo seu país de origem. De acordo com uma reportagem publicada na época pelo jornal O Globo, a atriz conhecida por estrelar o filme Cisne Negro (2010), se posicionou contra as atitudes de Israel.
Na época, Portman iria viajar até seu país para receber o Prêmio Genesis, considerado o “Nobel judeu” que premia os escolhidos por sua excelência profissional e por se dedicarem à comunidade judaica.
Entretanto, a atriz recusou comparecer à cerimônia devido a “eventos recentes em Israel” que foram “extremamente perturbadores para ela [Natalie], que não se sente à vontade para participar de qualquer evento público no país".
A decisão foi respeitada pelos organizadores, mas, repercutiu de diferentes formas nas redes sociais. Na época, o “evento” citado pela atriz não foi especificado, mas, foi interpretado como uma reação aos conflitos contra palestinos na Faixa de Gaza.
De um lado ativistas do boicote a Israel vibraram com a escolha da vencedora do Oscar, enquanto israelenses classificaram a atitude como uma “agressão ao Estado”.
Posteriormente, em decorrência da repercussão de sua decisão, Natalie sentiu necessidade de vir a público para falar sobre o assunto, na ocasião, a atriz demonstrou não apoiar as atitudes do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
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"Minha decisão de não de comparecer à cerimônia do Prêmio Genesis foi mal interpretada por outros. Deixem-me falar por mim mesma. Escolhi não comparecer por não querer aparentar endossar Benjamin Netanyahu, que faria um discurso na cerimônia”, escreveu a israelense em seu Instagram.
“Pela mesma razão, não faço parte do movimento BDS (campanha global que pede boicote econômico, acadêmico, cultural e político ao estado de Israel) e não o apoio. Assim como muitos israelenses e judeus ao redor do mundo, eu posso ser crítica sobre a liderança em Israel sem desejar boicotar a nação inteira”, pontuou.
Natalie continuou dizendo “Valorizo meus amigos e minha família israelenses, assim como a comida, os livros, a arte, o cinema e a dança israelenses [...] Pelo fato de me importar com Israel devo me posicionar contra a violência, a corrupção, a desigualdade e o abuso de poder”, finalizou a atriz.
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