Por 40 dias, o grupo deverá participar de um experimento sem luz natural, celular ou relógios
O Instituto de Adaptações Humanas foi criado a partir de um projeto do explorador franco-suíço Christian Clot, 48, que após diversos livros de sucesso registrando a capacidade de se adaptar a diferentes condições naturais de ambiente e clima, notou que poderia exercitar uma lacuna na sobrevivência humana moderna.
Dessa maneira, o escritor de sobrevivência decidiu realizar parcerias com instituições públicas e privadas para criar um ousado projeto; desenvolver pessoas que tenham interesse em criar resistência em situações extremas, organizando pesquisas, testes e, principalmente, expedições que colocassem pessoas em prova.
Com tal ideia, ele conseguiu reunir um grupo de 14 homens e mulheres durante a pandemia mundial de covid-19 e promover um isolamento ainda mais efetivo, longe da civilização e de ferramentas tecnológicas, tendo como objetivo entender os efeitos do isolamento agudo na mente humana, como informou o portal UOL, com dados da Agência de notícias AFP.
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Com o custo aproximado de R$ 7,9 milhões, o próprio Clot destinou parte de sua fortuna obtida com os livros para colocar os voluntários na caverna de Lombrives, localizada na cordilheira dos Pireneus, no sudoeste da Europa. O grupo deve ficar seis semanas sem ver a luz do céu, instalados embaixo da terra por, pelo menos, 40 dias seguidos.
Clot especificou em sua página do Instagram que ninguém poderá ter acesso a celulares, relógios, rádios ou luz natural. A única especificação que garante itens externos são as barracas, que devem ser montadas dentro da estrutura cavernosa para que os membros possam manter a privacidade em trocas de roupa e momentos de repouso.
O projeto foi nomeado como “Deep Time” (“Tempo Profundo”, em tradução livre) e foi detalhado pelo escritor, que irá acompanhar o grupo como um consultor: "Três espaços de convivência foram definidos: um para dormir, um para passar o dia, e outro para desenvolver estudos de topografia, particularmente da fauna e da flora”.
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Apesar de ser um dos lugares mais frios da Europa, o trecho da cordilheira dos Pireneus escolhido pelo desbravador fica em Toulouse, na França, e registra a temperatura constante de 12°C. Os fatores mais importantes, no entanto, são a falta de luz e, principalmente, a umidade média de 95%, que torna a caverna mais escorregadia e com menor isolamento térmico.
A divisão de pessoas é proporcional; há sete homens e sete mulheres, tendo as idades entre 27 e 50 anos, que serão acompanhados por uma equipe de cientistas durante todo o período, visto que usarão sensores de luz, temperatura e localidade.
Nenhum dos participantes receberão pagamento pela tentativa, mas estão munidos de 4 toneladas de suprimentos, além de contar com água pura em um poço. Utilitários que necessitam energia, como tubos de luz, contaram com um carregador movido a pedaladas, instalado em uma parte plana da caverna.
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