O homem, que já tinha certa experiência sobre o local, chamou a atenção da mídia e inspirou um filme de sucesso
Em 1974, as Torres Gêmeas, localizadas no distrito de Manhattan, em Nova York, ainda não haviam sido inauguradas. Todavia, os enormes prédios comerciais chamaram rapidamente a atenção dos moradores, turistas e até mesmo de um equilibrista francês.
Philippe Petit era um artista de Paris e trabalhava em uma corda bamba entre o Palais de Chaillot e a Torre Eiffel. Todavia, ao ler um artigo sobre os edifícios inacabados, decidiu ir até a cidade norte-americana.
No mesmo ano, o homem se desafiou a atravessar da primeira torre do World Trade Center até a segunda torre. Aos 24 anos, o francês realizou suas primeiras façanhas. Antes mesmo das torres estarem concluídas, o equilibrista as atravessou oito vezes. Durante seus atos, o equilibrista contou com a ajuda de amigos para chegar ao topo sem ser detectado.
Agosto de 1974
Suas experiências o fizeram entender cada vez mais sobre os edifícios, para então realizar o ato final sem nenhuma proteção. Na manhã do dia seis, Petit foi até o topo de um dos prédios, enquanto seus amigos estavam na outra ponta.
Não obstante, os homens usaram um arco e uma flecha para que o cabo fosse lançado entre as torres para que o equilibrista realizasse seu ato a aproximadamente 500 metros da superfície. “Dei a impressão as pessoas de que nada é impossível”, alegou o francês.
Após o espetáculo, o artista foi levado para a delegacia, onde foi realizado um boletim oficial intitulado "O Equilibrista". Todavia, a grande apreciação popular e a aparição na mídia fizeram com que as possíveis acusações contra o homem fossem deixadas de lado.
Para a surpresa de muitos, a autoridade americana da época fez com que Petit realizasse outras performances, agora para crianças. Posteriormente, ele pôde visitar as Torres Gêmeas devido ao visto que garantia sua livre passagem. As autoridades de Nova York e Nova Jersey também permitiram que o homem deixasse um autógrafo no prédio, próximo ao local onde começou sua travessia.
“Eu amo construir coisas, amo colocar meu corpo e minha mente em ação. O que me motiva, de fato, é que amo viver acima de tudo. Não tenho medo de caminhar nas alturas, é minha paixão. E, pensando bem, não tenho medo de nada”, disse o equilibrista.
Em 2008, James Marsh deu vida ao documentário Man on Wire, que retrata a travessia do artista nos edifícios por meio de imagens reais do evento. Um ano depois, a filmagem foi apreciada com o Oscar de mellhor documentário. Já em 2015, Robert Zemeckis dirigiu o filme The Walk, que foi baseado no livro To Reach the Clouds, escrito por Petit.
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On the High Wire,
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