Na época com 11 anos, a jovem chorou e disse que havia perdido "o melhor pai do mundo" durante o funeral
No dia 25 de junho de 2009, a jovem Paris Jackson perdia, junto do mundo, a figura da maior estrela pop contemporânea. Para ela, Michael Jackson não era apenas o Rei do Pop, mas literalmente seu pai, presente ativamente em todos os dias de sua vida até então. Aos 11, no entanto, não contaria mais com sua presença.
No funeral, transmitido em cadeia televisiva no mundo inteiro, a jovem desabafou em meio a um intenso choro durante seu discurso: “Eu só queria dizer que, desde que eu nasci, papai foi o melhor pai que você pode imaginar. Eu só queria dizer que amo ele muito”, disse Paris.
A perda foi suficiente para mudar todo o enredo de sua vida. A guarda, passada para a avó Katherine, na época com 79 anos, deixou de ter o cuidadoso controle de Michael. Os filhos do músico passaram a ter um completo descontrole com o dinheiro e propriedades deixadas pelo pai, principalmente Paris.
O período após a perda foi revelado em uma série documental posteriormente disponibilizada no Facebook Watch, com Paris explicando que a vida ficou "sem regras", passando a se alimentar com bolo e refrigerante "o tempo todo", desenvolvendo compulsividade alimentar, como repercutiu a revista Quem.
De acordo com a jovem, a pior parte foi ver a recepção de familiares em relação ao ganho de peso, chegando a se automutilar e passar dias sem se alimentar: "Um primo me chamou de gorda e eu fiquei tipo 'não consigo mais fazer isso', e foi assim que comecei a me machucar. Eu fazia cortes e me queimava e nunca achei que poderia morrer porque eu estava controlando a lâmina. Eu sabia o quão profundo eram os cortes".
As críticas resultaram em um interesse no afastamento da família, como revelou à Rolling StoneEUA, em 2017. Ela passou a sair constantemente e fazer uso de drogas, relatando que, em um desses episódios, foi abusada sexualmente por um “completo estranho” muito mais velho, quando tinha apenas 14 anos: “Eu não quero dar muitos detalhes, mas não foi uma boa experiência e foi muito difícil para mim, e, na época, eu não contei a ninguém”.
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A rápida queda após as perdas resultou em uma decisão da família Jackson. Paris foi internada em uma escola terapêutica, onde cumpriu os últimos anos do colegial, em Utah, no EUA.
“Foi ótimo para mim. [...] Eu estava louca, eu estava realmente louca, eu estava passando por uma série de, coisas como, angústias de adolescente. E eu também estava lidando com a minha depressão e minha ansiedade sem qualquer ajuda”, disse a jovem à Rolling Stone sobre o período de 1 ano e meio no instituto.
Um ano após a entrevista, Paris ainda tinha recaídas de uso leve, mas decidiu se internar voluntariamente em uma clínica após tomar conhecimento da overdose da cantora Demi Lovato, informou a revista Monet.
Desde a saída, a jovem se dedica a começar uma carreira artística. Ela iniciou uma banda de rock alternativo com o ex-namorado Gabriel Glenn e, por fim, lançou seu primeiro disco solo, “Wilted”, em 2020.
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