Confira os mistérios revelados a partir de descobertas feitas do Antigo Egito
A civilização que percorreu as margens do Nilo na antiguidade representa uma das mais fascinantes e curiosas sociedades da história: O Egito Antigo.
Seus vestígios são explorados incansavelmente por estudiosos ao redor do mundo, e por turistas são apreciadas os seus enormes feitos. Pirâmides, tumbas e múmias, rainhas e faraós e templos sagrados, e muito outros mistérios marcaram a história dessa sociedade antiga.
Pensando nisso, o site Aventuras na História separou cinco descobertas egípcias para adentrar o passado do país. Veja abaixo.
1. Tumba de Tutancâmon
A tumba de Tut foi encontrada em 26 de novembro de 1922 pelo arqueólogo inglês Howard Carter. Diferente das outras 62 tumbas ao seu redor, construídas no Vale dos Reis, a de Tutancâmon era a única sem apresentar violações.
Ela estava escondida sob a tumba de Ramsés, desse modo, ficou protegida dos ladrões e saqueadores durante todos os anos anteriores. Sua múmia estava incrivelmente intacta e dentro de seu sarcófago foi descoberto um tesouro contendo 5.398 objetos valiosos: o jovem levou consigo carros de guerra, perfumes, estátuas guardiãs, remos de barcos e mais de 700 itens que revelavam o cotidiano da realeza egípcia.
De tão famosa, a descoberta originou a insólita maldição do Faraó Tutancâmon.
2. A múmia de Ramsés II
Ramsés II, conhecido como O Grande, teve seu governo marcado pelo poder militar e prosperidade econômica, atuando como terceiro faraó da 19ª Dinastia do Egito Antigo.
Ele faleceu em 1214 a.C, e foi enterrado em um túmulo no Vale dos Reis, nomeado por arqueólogos de KV7. A tumba feita para ele é muito maior que a de seu pai, o faraó Seti I, no entanto, era bem mais simples.
Para a surpresa dos pesquisadores, o seu corpo mumificado foi encontrado em outro lugar, tendo sido colocado na enorme tumba Deir el Bahri, local onde fica a necrópole de Tebas, durante a 21ª Dinastia do Egito Antigo.
Lá ainda foram encontrados outros restos mortais de faraós importantes como: Amósis I, Tutmés I, Tutmés II, Seti I, Ramsés I, Ramsés IX e Amenófis I, por exemplo, totalizando pelo menos 50 múmias.
3. A máscara de Psusennes I
Era 1940 quando a Segunda Guerra Mundial chegou ao Egito. No mesmo ano, o arqueólogo Pierre Montet explorava o Sítio Arqueológico de Tanis, que alguns meses depois seria fechado devido a intensificação da guerra.
Diante de tantas descobertas, a máscara do faraó Psusennes I foi um de seus principais achados. Produzida com ouro e lápis-lazúli, foi revelada encoberta por um caixão feito inteiramente de prata, que na época valia mais do que o próprio ouro. A múmia estava intacta, para a felicidade do estudioso.
A tumba foi localizada próxima à foz do Rio Nilo, região em que as águas não ajudaram na preservação de alguns dos objetos que foram sepultados com ele, prejudicando a descoberta.
4. Restos mortais da Rainha Nefertari
Nefertari reinou ao lado de seu marido Ramsés II, e é conhecida como uma das mulheres mais poderosas do Egito Antigo durante o século 13 a.C. , participando ativamente da política durante todo seu governo.
No início do século 20 foi descoberto o templo da rainha Nefertari. Entretanto, ao abrirem a sua tumba, não acharam o corpo, a não ser por um par de joelhos mumificados, porém já um pouco danificados.
Para descobrirem sua identidade, foram feitas diversos estudos aprofundados que contou com análises químicas e datações de carbono. A pesquisa confirmou que havia participado de rituais que geralmente eram utilizados para mumificação da realeza do Egito Antigo.
Segundo os arqueólogos, a rainha teria sido enterrada ao lado de suas joias, que destacavam a sua cabeça e os seus braços. Tal fato contribuiu para que a múmia fosse deteriorada durante os processos de roubo ao longo dos anos.
5. Imagem rara do Deus Sol do Egito em sarcófago
Ao abrir um sarcófago de 3.000 anos do Egito, três pesquisadores descobriram uma variação da imagem do deus Ra-Horakhty, fato muito incomum durante mumificações. O desenho estava escurecido por uma camada de alcatrão.
Os restos foram analisados, sendo possível descobrir que pertencia a um porteiro do templo de Amon-Ra, que se chamava Ankh-khonsu. Ele também contava com uma inscrição que dizia: “Ra-Horakhty, o grande Deus, Senhor do Céu".
O estudo contou com uma equipe de especialistas para a conservação e digitalização do artefato. Foi divulgado pela Universidade de Harvard que o local em que Ankh-khonsu foi encontrado data da 22ª Dinastia.
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