O episódio marcou o silêncio da Família Real Britânica em meio a comoção mundial da eterna 'princesa de Gales'
A princesa Diana, também conhecida como Lady Di, entrou para a família real britânica após se casar com Charles, Príncipe de Gales, herdeiro do trono britânico.
A "princesa do povo", como era chamada, foi uma aristocrata, filantropa e tornou-se uma das mulheres mais famosas do mundo, tanto pela sua beleza excepcional, quanto pela sua bondade e por seu trabalho de caridade.
Ela morreu em um acidente de carro trágico que abalou o mundo todo, deixando para trás os dois netos da Rainha Elizabeth II, Príncipe Harry e Príncipe William — porém, o modo como a família real lidou com sua morte não foi tão como o esperado.
Confira abaixo 5 coisas que aconteceram após o falecimento de Diana:
A demora em fazer demonstrações públicas de luto pela morte de Lady Di causou polêmicas na mídia contra Elizabeth II. De acordo com a BBC, cinco dias após o acidente que tirou a vida da princesa, a monarca decidiu fazer um discurso, que foi pela televisionado ao vivo.
São raros os pronunciamentos da rainha na televisão, ocorrendo apenas uma vez que antecedeu a ocasião da morte de Diana, em 1991, por conta da guerra do Golfo. Por essa razão, o pronunciamento de luto se tornou memorável por ter sido a primeira vez que a rainha falou ao vivo na TV.
Usando preto num cenário que exibia uma janela ao fundo que esbanjava uma multidão na frente do Palácio de Buckingham, Elizabeth II declarou suas palavras em luto ao episódio fúnebre: "Eu a respeitava e a admirava por sua energia e comprometimento com os outros, especialmente por sua devoção aos filhos. Ninguém que conhecia Diana a esquecerá jamais".
O cortejo fúnebre que percorreu as ruas de Londres até chegar ao local da abadia de Westminster, onde ocorreu o velório e sepultamento do corpo, contou com a presença dos filhos de Diana, William e Harry, seu ex-marido, o príncipe Charles, seu irmão, o conde de Spencer, e o duque de Edimburgo, ex-sogro, que seguiram o trajeto do caixão da princesa.
Sobre a ocasião, o príncipe William, que na época tinha 15 anos, contou à BBC que "foi uma das coisas mais difíceis" que ele teve que fazer. "Não foi uma decisão simples e foi fruto de uma conversa em família. Era preciso manter o equilíbrio entre o dever e a família, e foi o que fizemos", completou.
Já seu irmão mais novo, príncipe Harry, que tinha apenas 12 anos na ocasião, afirmou não ter uma opinião concreta a respeito de sua participação na cerimônia, mas que hoje em dia fica feliz ao recordar do momento, apesar já ter dito, em entrevista à revista Newsweek, que a caminhada atrás do caixão de sua mãe era algo que "não se deveria pedir" a nenhuma criança.
Devido ao seu divórcio com o príncipe Charles um ano antes de seu acidente, Diana deixou de fazer parte da família da monarquia britânica. No entanto, em seu velório, o estandarte real, bandeira oficial da monarquia e símbolo exclusivo apenas para membros oficiais da família, foi colocada sobre seu caixão durante o funeral.
O caixão desfilou com o estandarte desde o início da repatriação de seu corpo de Paris para Londres. O militar Charles Richie, embaixador britânico da França na época, afirmou que ele tomou essa decisão mesmo sabendo que isso não condizia com o protocolo, assumindo a responsabilidade pelo ato.
No Palácio de Buckingham, há um protocolo que indica que a única bandeira que fica hasteada quando a rainha está na residência é o estandarte real - a bandeira pessoal da monarca. Muitos cidadãos, no entanto, que não tinham conhecimento do protocolo, enxergaram como desrespeito o fato que a bandeira britânica não estivesse no alto do palácio após sua morte.
Sabendo disso, quando a rainha deixou o palácio para participar do funeral, a bandeira oficial do Reino Unido tomou o lugar do estandarte real, ficando arqueada durante aquele dia.
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