Eternizada na História, Lady Di continua sendo alvo de teorias e revelações mesmo duas décadas depois de sua morte
Há 26 anos, o mundo recebia a triste notícia do falecimento de uma das personagens mais marcantes da história da família real britânica. No dia 31 de agosto de 1997, Diana Frances Spencer morreu em um trágico acidente.
Conhecida com uma das pessoas mais famosas do mundo, durante os anos que esteve ao lado do príncipe Charles — e mesmo após o final do casamento — Diana foi perseguida por fotógrafos na busca constante por imagens suas.
E foi justamente assim que se deu seu triste fim. Na ocasião, já separada do príncipe de Gales, Lady Di passava férias na França com seu namorado da época, o empresário egípcio, Dodi Al-Fayed. Naquela madrugada, a Mercedes-Benz S 280 em que eles estavam foi perseguida por nove paparazzi.
O motorista entrou no túnel abaixo da Praça de l'Alma em alta velocidade e logo na entrada, o veículo perdeu o controle e colidiu diretamente com o pilar que sustentava o teto.
Diana, Dodi e o motorista Henri Paul não resistiram. A combinação da perseguição com o fato — comprovado posteriormente — de que o motorista estava embriagado, foi fatal.
A trágica morte de Diana chama atenção até hoje, afinal, não só pela fatalidade, mas também por todos os fatores envoltos que levantam até hoje dezenas de teorias conspiratórias. A teoria que gerou mais debate entre elas, foi a de que a família real teria sido responsável por sua morte.
Especulações jamais comprovadas apontam que a nobre estava grávida de seu namorado, e que a família real não admitia tal fato. Sabe-se que após sua morte, a vida amorosa de Charles com sua paixão da juventude, Camilla Parker Bowles, foi aceita com mais naturalidade pelos britânicos, o que também chamou a atenção.
Em decorrência do conservadorismo da família real, muitos fatos sobre a vida pessoal e sobre a personalidade da princesa de Gales chamam atenção anos depois.
Entre eles, o fato de Diana ter gravado depoimentos em fitas, contando suas experiências como membro da monarquia. Na ocasião, durante aulas de oratória com o instrutor Peter Settelen, a Princesa do Povo tratou de assuntos pessoais, que só foram divulgados quando sua morte completou 20 anos.
Outro fator revelado está posteriormente relacionado ao fato de sua irmã mais velha Sarah Spencer ter sido o ponto de conexão entre ela e Charles. Já que anos antes, Sarah namorou o príncipe de Gales.
Além disso, foi revelado que a relação de Lady Di com a família real é ainda mais antiga, sua avó materna, Ruth Roche, trabalhava como dama de companhia para Elizabeth II. Ela tinha uma relação forte com a neta e incentivava o casamento entre ela e Charles. Ruth faleceu em 1993 e chegou a ver o casamento e ficou muito feliz por isso.
Entretanto, os anos também trouxeram à tona um lado sombrio na vida da princesa, que sofreu ao descobrir a traição do marido com Camilla e que ao ingressar na realeza, se sentiu pressionada pelos padrões de beleza, desenvolvendo um quadro complicado de bulimia.
De qualquer forma, no dia em que sua partida inesperada completa 26 anos, sabe-se que a Princesa do Povo ficou eternizada na memória da população mundial, que se recorda com carinho de seu carisma, espontaneidade e vulnerabilidade. Também são notórios os trabalhos que Diana desenvolveu voltados a caridade.