Estudo analisou a atual presença da cepa ‘gama’ da Covid-19; entenda
Após colapso na saúde e inúmeras mortes causadas em solo brasileiro, em decorrência da variante da Covid-19 gama (antiga P.1), a cepa sumiu, dando espaço para as novas: delta e ômicron, é o que revela uma pesquisa coordenada pela Fiocruz.
Em janeiro do ano passado, a gama foi a responsável pela crise nos hospitais do Amazonas. Além de ter causado a maioria dos adoecimentos e mortes da época, sabe-se que nos primeiros 5 meses de 2021, 280 mil pessoas morreram no Brasil, em decorrência do novo coronavírus.
De acordo com informações publicadas nesta quinta-feira, 13, pelo portal de notícias UOL, através do banco de dados da Rede Genômica, a Fiocruz analisou 94.188 mil amostras do SARS-CoV-2 e concluiu que a variante gama foi registrada pela última vez no Brasil no início de dezembro de 2021, em São Paulo.
Em entrevista ao site, o virologista da Fundação Oswaldo Cruz Amazônia, Felipe Naveca, afirma que a ‘extinção’ da variante já era esperada.
O processo de evolução de um vírus é algo natural, e consequência das mutações que ele acumula ao longo do tempo — desde que esteja infectando hospedeiros. No caso do SARS-CoV-2, esse processo já levou ao surgimento de cinco VOCs [variantes de preocupação]", afirmou.