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Notícias / Superlua

Última superlua do ano acontece nesta sexta; saiba o que é como observar!

Fenômeno faz com que nosso satélite natural pareça muito maior e mais brilhante do que geralmente é. Mas por qual motivo ele acontece? Entenda!

Fabio Previdelli
por Fabio Previdelli
[email protected]

Publicado em 15/11/2024, às 12h30

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Imagem ilustrativa da Lua - Foto de wirestock, via Freepik
Imagem ilustrativa da Lua - Foto de wirestock, via Freepik

Nesta sexta-feira, 15, acontece a última superlua do ano, que poderá ser observada no céu de todo o Brasil. Mas isso depende se as condições climáticas forem favoráveis para ver o fenômeno. 

Segundo o Observatório Nacional (ON), o melhor horário para observá-la será ao anoitecer. Vale lembrar que o momento exato da lua cheia varia de acordo com o fuso horário local, mas o Observatório aponta que o ápice do fenômeno ocorrerá às 18h28 (seguindo o horário de Brasília)

Para observar a superlua não será necessário nenhum equipamento, basta olhar para o céu que qualquer pessoa verá nosso satélite natural muito maior e mais brilhante do que geralmente é. Mas por qual motivo o fenômeno acontece?

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Entenda a superlua

A primeira ocorrência de superlua em 2024 foi registrada em 19 de agosto, quando o satélite natural estava a cerca de 361.900 quilômetros da Terra. 

O conceito de superlua, embora amplamente popularizado, não possui fundamentos científicos rigorosos. Conforme explicado pela astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional, o termo foi introduzido pelo astrólogo Richard Nolle em 1979 na extinta revista Dell Horoscope.

Nolle, conforme repercutido pela Agência Brasil, definiu uma superlua como uma lua cheia ocorrendo quando a Lua se encontra no perigeu (o ponto mais próximo da Terra durante sua órbita), ou até 90% próximo deste ponto. No entanto, a razão exata para tal definição não é clara e gera divergências entre entidades astronômicas sobre os critérios exatos que qualificam uma superlua.

Distância

Nascimento esclareceu que o fenômeno pode se manifestar tanto na fase cheia quanto na nova da Lua, ocorrendo entre uma e seis vezes por ano. Essa variação se deve à órbita elíptica da Lua ao redor da Terra, que faz com que a distância entre os dois corpos celestes oscile constantemente.

Durante sua trajetória orbital, a Lua alterna entre aproximação e afastamento da Terra. O ponto mais próximo é conhecido como perigeu, enquanto o mais distante é chamado apogeu. Durante uma superlua, observadores podem notar um aumento no brilho lunar, visível em qualquer parte do mundo com condições meteorológicas favoráveis.

Além disso, todas as luas cheias surgem no horizonte leste ao pôr do sol e desaparecem no oeste ao amanhecer, proporcionando visibilidade noturna total.

Historicamente, o tamanho da Lua permanece inalterado durante uma superlua; a ilusão de aumento decorre do ângulo sob o qual é observada. Para melhor apreciar este espetáculo natural, recomenda-se buscar locais afastados das luzes urbanas, onde a experiência visual é significativamente aprimorada.