Em declaração na última quarta-feira, 9, o presidente do país comentou a decisão da instituição financeira
Na última terça-feira, 8, o Banco Mundial relatou que a lei existente na Uganda que visa a pena de morte para algumas atitudes entre pessoas do mesmo sexo, a lei “Anti-Homossexualidade”, vai contra os valores por eles cultivados.
Por conta disso, a instituição financeira disse que não cogita novos financiamentos públicos para o país até terem ciência de que os projetos que executam na Uganda não discriminem minorias.
Porém, a decisão do Banco Mundial foi criticada pelo presidente da nação, Yoweri Museveni, que acusou o mesmo de tentar "coagir" o governo do país. Além disso, segundo repercutiu o portal de notícias do UOL com informações da RFI, na última quarta-feira, 9, o presidente comentou em declaração:
É, portanto, lamentável que o Banco Mundial e outros atores ousem querer nos coagir a abandonar nossa fé, cultura, princípios e soberania, usando dinheiro. Eles realmente subestimam todos os africanos".
A lei, assinada em maio deste ano, considera como violação pessoas adultas do mesmo sexo em atos sexuais em que houve consenso, e todo indivíduo pego no flagra e se encaixar em tais aspectos pode receber até 10 anos de reclusão como pena. Além disso, a medida considera a pena de morte pelo “crime” de "homossexualidade agravada", que pode ser os "infratores reincidentes".