Investigação voltou a tona depois de denúncias feitas a um órgão francês
A Uber é investigada na França desde 2015, por “trabalho dissimulado”, em decorrência das condições de emprego dos motoristas que trabalham fazendo corridas pelo aplicativo, segundo depoimento de uma fonte próxima ao caso para a AFP desta quarta-feira, 8.
A investigação estava parada há algum tempo, ainda segundo uma fonte próxima ao caso, mas foi reativada após uma denúncia feita à instituição responsável pela cobertura das contribuições sociais na França, a Urssaf, em 2020. Hoje, a Central de Combate ao Trabalho Ilícito também faz parte da investigação.
Segundo fonte obtida pela AFP, ocorridos de 2015 até a atualidade são investigados. Até então, os órgãos franceses não realizaram buscas, mas documentos foram pedidos para a empresa. A fonte também diz que já cogitaram interrogar “dezenas” de motoristas do aplicativo “para saber suas condições de emprego e contratação.”
Enquanto isso, na Holanda, foi decidido por um tribunal em setembro que motoristas do aplicativo da Uber são empregados da empresa, e não autônomos. O vínculo criado por contratos de trabalho representou um golpe para a empresa.