Após encontro com baianas, na Igreja do Bonfim, militar declarou: ‘Tomei uns 10 banhos e ainda tinha cheirinho de crioulo’
Iniciado com o Golpe de 1964, que completa 58 anos hoje, 31 de março, a Ditadura Militar brasileira perdurou por 21 anos. Durante o período, cinco presidentes estiveram no poder, sendo João Baptista de Oliveira Figueiredo o último entre eles.
Conhecido por sua falta de carisma e pelas declarações polêmicas, conforme recorda matéria publicada pela equipe do site do Aventuras na História, seu governo foi marcado pela abertura controlada e a transição para um regime de eleições diretas.
Além, é claro, de seu desprezo pelo povo, principalmente pelas classes mais pobres, a quem considerava um verdadeiro problema para o país. Uma dessas falas foi resgatada por uma internauta após o Ministério da Defesa celebrar o Golpe em uma publicação na noite de ontem, 30, chamado o episódio de “um marco histórico da evolução política brasileira”.
O vídeo em questão diz respeito a uma matéria veiculada pela Rede Globo, de quando Figueiredo fez uma visita eleitoral à Bahia. “Cheguei na Igreja do Bonfim, tinha gente como o diabo”.
“Quando eu subi aquela escadinha pequenininha, entrei na ala das baianas. Elas vieram falar comigo. A primeira que chegou me deu um abraço que não terminava mais. E não usava Rexona [desodorante]”, diz em tom descontraído.
Vocês vão voltar pros bueiros imundos de onde NUNCA deveriam ter saído!
— 𝓙𝓪𝓬𝓺𝓾𝓮 🇧🇷🚩🦑 (@JacquelinePit) March 31, 2022
NOJO! 🤮🤮🤮🤮🤮#DitaduraNuncaMaispic.twitter.com/x0lYFnlDl4
“Mas o pior é o beijo de ventosa. Ela me deu um beijo aqui no pescoço. Tinha um pulmão desgraçado. Fez assim, puxou e não largava mais. Aí veio outra pra cá e pá. Começou a guerra”, prosseguiu.
Eu fui para o hotel, suado. Tirei toda aquela roupa. Tomei uns dez banhos. Esfregava sabão, esfregava, fazia assim [colocando a mão no nariz] e ainda tinha cheirinho de crioulo”