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Notícias / Príncipe Harry

Trump pode permitir permanência de Harry nos EUA como 'favor' ao rei Charles

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pode optar por não deportar o príncipe Harry após reassumir o governo no próximo ano

Redação Publicado em 19/11/2024, às 09h50

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Príncipe Harry e Donald Trump - Getty Images
Príncipe Harry e Donald Trump - Getty Images

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pode optar por não deportar o príncipe Harry após reassumir o governo no próximo ano. A decisão seria um "gesto de boa vontade" ao rei Charles III, pai de Harry

Ao longo da campanha, Trump se comprometeu a implementar uma repressão agressiva à imigração, incluindo a promessa de deportar um número recorde de imigrantes. 

Apesar dessa posição rigorosa, o advogado Michael Wildes, que já trabalhou para a família Trump, disse ao The Times of India que acredita que o novo presidente permitirá que Harry continue no país. Segundo ele, a medida visaria preservar relações positivas com o Reino Unido.

Ele pode permitir que Harry fique [nos Estados Unidos], como um gesto de boa vontade com o rei Charles. Trump pode perdoar o príncipe por qualquer crime doméstico. Trabalhei em estreita colaboração com ele em questões delicadas de imigração e há, literalmente, uma 'carta de trunfo' nessas situações", afirmou o especialista. 

'Pesadelo'

A vitória de Trump pode marcar uma nova fase para Harry e sua esposa, Meghan Markle, que deixaram suas funções na monarquia britânica em 2020 e, desde então, vivem em Montecito, Califórnia, com seus filhos, Archie e Lilibet.

O jornal britânico Express descreveu a vitória do republicano como um "pesadelo para o príncipe Harry e Meghan". Uma das preocupações envolve o visto do duque de Sussex, já que ele admitiu em sua autobiografia "Spare" ("O que Sobra"), lançada em janeiro de 2023, ter usado drogas como cocaína, maconha e cogumelos psicodélicos, além de álcool.

O ex-promotor federal norte-americano Neama Rahmani destacou ao Express que uma admissão de uso de drogas "geralmente abre precedente para inadmissibilidade", conforme repercute O Globo.

Na época do lançamento do livro, o agora presidente eleito afirmou que, caso fosse comprovada alguma omissão por parte do príncipe sobre o uso de entorpecentes, "medidas apropriadas" seriam tomadas.