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Notícias / Crimes

Três anos após morte de Tatiane Spitzner, mãe da vítima fala pela primeira vez sobre o crime

Em entrevista exclusiva para a RPC, Dolores Spitzner falou sobre a filha, que foi vítima de feminicídio em 2018

Redação Publicado em 22/07/2021, às 10h14

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Dolores em entrevista - Divulgação/RPC
Dolores em entrevista - Divulgação/RPC

De acordo com informações publicadas pelo portal de notícias G1, nesta quinta-feira, 22, Dolores Spitzner — mãe de Tatiane Spitzner, morta em 2018 por Luis Felipe Manvailer—, falou pela primeira vez sobre o crime que tirou a vida de sua filha, aos 29 anos de idade.

Em entrevista exclusiva para a emissora afiliada da Rede Globo, RPC, em Guarapuava, no Paraná, a mãe de Tatiane relembrou momentos ao lado da filha e também emitiu um alerta para mulheres vítimas de violência doméstica.

Há três anos, em 22 de julho de 2018, Spitzner foi assassinada e jogada da sacada do prédio onde morava com o então marido e responsável pelo crime, Luis Felipe Manvailer, que foi condenado a 30 anos de prisão.

Dolores revela que sente muita falta da filha e que convive com uma dor que nunca vai embora. Tati, como era chamada, foi definida pela mãe como uma pessoa “especial”:

"A Tati foi uma pessoa muito importante para a nossa vida, deixou muita saudade. A Tati, ela era especial [...] A gente se divertia muito. Era uma coisa leve, nós éramos companheiras para tudo”, revela.

Na entrevista, a mãe da vítima relembrou os momentos difíceis que enfrentou durante o julgamento do caso:

“Olha, foi muito triste [...] Foram dias horríveis. Ter que ouvir tudo aquilo. [...] Tudo o que eles estavam falando, falaram dela. Coisas que não são verdade, sabe, foi difícil pra mim", relembrou.

De acordo com Dolores, a morte de sua filha deixou uma marca e um alerta para a luta diária do combate à violência contra mulher:

"Se valorizarem, [tenham] amor próprio, não se deixar se enganar por pessoas que convivem e muitas vezes não valem a pena. Não depender da outra pessoa para ela poder ser forte, ter assim uma autonomia, uma independência para poder sair de um relacionamento abusivo", pontuou.