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Notícias / Afeganistão

Talibã matou mais de 100 membros do antigo governo afegão, diz ONU

Em relatório emitido recentemente, a organização fez diversas denúncias contra o atual governo do país. Entenda!

Pamela Malva Publicado em 31/01/2022, às 22h00

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Imagem meramente ilustrativa - Getty Images
Imagem meramente ilustrativa - Getty Images

Diante da tomada de poder do Afeganistão pelo Talibã, a Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu um relatório contendo diversas acusações contra o atual governo do país. Uma delas, segundo o UOL, afirma que o regime Talibã foi responsável pela morte de 100 ex-membros do antigo governo afegão.

No documento, ao qual a agência de notícias AFP teve acesso, a ONU afirma que, entre as vítimas do Talibã, também estavam agentes das forças de segurança do Afeganistão e outros indivíduos que trabalhavam junto de forças internacionais.

"Apesar dos anúncios de uma anistia geral para os ex-membros do governo, forças de segurança e para os que trabalharam com as força militares internacionais, a UNAMA (Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão) continuou recebendo denúncias confiáveis de assassinatos, desaparecimentos forçados e outras violações que afetaram estas pessoas", narrou o relatório.

Nesse sentido, ainda de acordo com o UOL, a ONU já recebeu mais de 100 denúncias de assassinatos desde que o Talibã tomou conta de Cabul, em 15 de agosto do ano passado. Mais de dois terços dos homicídios, segundo o documento, foram "mortes extrajudiciais cometidas por autoridades de fato ou seus sócios".

Em sua conta do Twitter, o ministério do Interior do atual governo afegão rejeitou todas as acusações. “O Emirado Islâmico [como o grupo fundamentalista chama o país] não matou ninguém desde o anúncio da anistia", afirmou a pasta.

Outras acusações

Além dos assassinatos, o relatório de Antonio Guterres, secretário-geral da ONU, afirmou que "defensores dos direitos humanos e trabalhadores dos meios de comunicação continuam sob ataque, intimidação, detenções arbitrárias, maus-tratos e assassinatos".

"Todo um complexo sistema social e econômico está entrando em colapso", afirmou o secretário. Nesse sentido, o documento também lembrou da repressão contra protestos pacíficos e da restrição de acesso ao trabalho e educação para mulheres e meninas.