Sementes da planta foram encontradas em um assentamento de caçadores-coletores nos Estados Unidos
No deserto que fica localizado no estado norte-americano de Utah, cientistas descobriram sementes carbonizadas que alteraram substancialmente o conhecimento que temos a respeito do início do uso do tabaco por humanos.
Segundo concluído por um artigo repercutido pela Live Science nesta segunda-feira, 11, a substância teria sido empregada 10 mil antes do que pensado anteriormente.
A descoberta inesperada ocorreu em um sítio arqueológico utilizado por caçadores-coletores.
Outros artefatos encontrados durante a mesma investigação foram uma lareira ancestral e uma série de ferramentas de pedra utilizadas para caçar animais. Através da datação por carbono, foi possível determinar que a madeira da lareira possuía cerca de 12.300 anos de idade.
Conforme apurado pelos especialistas, o local era usado para cozinhar e consumir refeições. Dentro da lareira, por exemplo, foram identificados ossos, a maioria deles pertencentes a patos.
A maneira que o tabaco seria usado pelas pessoas que viviam nesse antigo assentamento, todavia, ainda é alvo de especulação. A planta pode ter sido cultivada por conta de sua nicotina, que é o uso mais tradicional, tendo sido mascada ou fumada, mas também pode ter recebido outras funções.
Pesquisas futuras pretendem analisar essa e outras descobertas semelhantes com maior profundidade a fim de obter mais informações a respeito dos fatores sociais e culturais por trás da relação histórica da humanidade com o tabaco.