O Titan, que levava cinco passageiros para visitar os destroços do Titanic no fundo do mar, implodiu no final de junho
No final do mês de junho, o submersível Titan, da empresa OceanGate, implodiu durante uma expedição que levava cinco passageiros para visitar as ruínas do navio Titanic, que naufragou em 1912. Na ocasião, os cinco passageiros que estavam a bordo morreram.
Após a tragédia, José Luis Martín, engenheiro e especialista em submarinos, segundo repercutiu a CNN Brasil, fez um estudo para o site espanhol NIUS em que sugere que os turistas que estavam no veículo podem ter percebido o que aconteceria nos 48 segundos que antecederam a implosão.
Na pesquisa realizada, em uma espécie de reconstrução da situação, o estudo indica que o Titan teria afundado “sem qualquer controle” e na direção vertical. Além disso, o transporte teria descido em cerca de 900 metros.
De acordo com o pesquisador, o submersível, ao descer na horizontal, pode ter mudado de posição ao apresentar uma “falha elétrica”. A mudança de posição também pode ter sido possibilitada pela soma do peso dos passageiros, que seria classificado em 400 quilos. Os viajantes teriam, na parte frontal do Titan, se “amontoado uns em cima dos outros”.
Conforme explicitado por José Luis Martín, “À medida que caíam nas profundezas do oceano, o casco resistente foi sujeito a um súbito aumento de pressão”, o que fez com que o transporte ficasse mais pesado.
Ele ainda relata que após isso, na escuridão, os passageiros que ainda estavam conscientes presenciaram a implosão, e compara a tragédia com uma situação do cotidiano para a compreensão do público: “É como quando se fura um balão”.