Presidente usou suas redes sociais para se manifestar em meio às polêmicas que tomaram conta da internet envolvendo episódio nazistas
Em meio às polêmicas que envolveram as demissões do Youtuber Bruno Aiub, o Monark, e o apresentador Adrilles Jorge — o primeiro por defender a legalização de um partido nazista no Brasil e ou segundo por uma suposta saudação hitlerista —, o presidente Jair Bolsonaro usou suas redes sociais para falar sobre o tema.
Sem citar os episódios em questão, Bolsonaro publicou uma série de tuites após diversas comunidades judaicas repudiarem os atos. De acordo com o chefe de Estado, ele é o presidente que “mais aproximou o nosso país dos judeus”.
“Tenho muito orgulho de ser o presidente que mais aproximou o nosso país dos judeus, seja intensificando as relações bilaterais com Israel, seja apoiando iniciativas importantes, como a Aliança Internacional de Memória do Holocausto (IHRA), na qual ingressamos em meu governo”, declarou.
- Tenho muito orgulho de ser o presidente que mais aproximou o nosso país dos judeus, seja intensificando as relações bilaterais com Israel, seja apoiando iniciativas importantes, como a Aliança Internacional de Memória do Holocausto (IHRA), na qual ingressamos em meu governo.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 9, 2022
Além da fala, o mandatário brasileiro usou suas redes sociais para repudiar o nazismo e qualquer ideologia totalitária que coloca em risco os direitos básicos e fundamentais das pessoas.
A ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente, sem ressalvas que permitam seu florescimento, assim como toda e QUALQUER ideologia totalitária que coloque em risco os direitos fundamentais dos povos e dos indivíduos, como o direito à vida e à liberdade", escreveu.
Bolsonaro ainda aproveitou a ocasião para equiparar o nazismo ao comunismo, ao declarar ser contrário e que visa combater qualquer organização que possui uma ideologia antissemita, que divide a população e que, em suas palavras, dizimou “milhões de inocentes ao redor do mundo”.
“É de nosso desejo, inclusive, que outras organizações que promovem ideologias que pregam o antissemitismo, a divisão de pessoas em raças ou classes, e que também dizimaram milhões de inocentes ao redor do mundo, como o Comunismo, sejam alcançadas e combatidas por nossas leis”, completou.