Após polêmica na cerimônia de abertura dos Jogo Olímpicos de Paris 2024, internautas revivem outras releituras da obra 'A Última Ceia'
A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 foi um espetáculo de performances impressionantes e momentos icônicos, mas nenhum causou tanto burburinho quanto a recriação da 'Última Ceia', de Leonardo da Vinci, por um grupo de drag queens. Alinhadas ao longo de uma passarela, elas trouxeram um toque moderno e inclusivo à célebre obra renascentista, gerando um intenso debate nas redes sociais.
A representação moderna da obra foi um destaque inesperado da cerimônia. A performance homenageou a arte clássica através de uma lente contemporânea, refletindo a busca por inclusão e representatividade que tem marcado o espírito olímpico nos últimos anos.
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Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que a obra é reinterpretada por diferentes artistas e em diferentes contextos. Ao longo dos anos, o afresco renascentista já foi recriado inúmeras vezes, cada uma com seu próprio toque e intenção.
Em 1986, o artista pop Andy Warhol criou sua própria versão da 'Santa Ceia', incorporando elementos de consumo e cultura popular. A obra de Warhol foi bem recebida pela crítica e não enfrentou acusações de blasfêmia, sendo vista como uma reflexão sobre a comercialização da religião na sociedade moderna.
Outras reinterpretações da última ceia de Jesus Cristo com os discípulos incluem o desenho "A Turma da Mônica", o filme "Os Mercenários" e o jogo de videogame "Far Cry 5". Confira alguns exemplos abaixo.
12 versões da Santa Ceia para você também achar blasfêmia - a thread! 🧶
— Nota (@jornalnota) July 27, 2024
Começando com "A Turma da Mônica", de Maurício de Souza. pic.twitter.com/Zm0Um2fLGC