Autoridades do país iniciaram a perfuração do solo nesta quarta-feira, 20, na esperança de resgatar os treze mineradores soterrados
Na última segunda-feira, 18, um deslizamento em uma mina de ouro na região de Amur, no Extremo Oriente da Rússia, deixou 13 mineradores soterrados em túneis de cerca de 125 metros de profundidade. Após mais de 48 horas desde o incidente, as autoridades russas detalharam a “situação difícil” em que eles se encontram.
“O trabalho de resgate continua pelo segundo dia consecutivo. A situação ainda é muito complicada”, explicou o governador regional, Vasili Orlov, no Telegram. Ele também esclareceu que não houve “contato com os mineradores”.
Conforme repercutido pelo UOL, com informações da Agence France-Presse, até esta quarta-feira, 20, um terço dos escombros foram retirados graças aos esforços de 220 socorristas.
Imagens de equipes de resgate divulgadas pelo Ministério de Situações de Emergência da Rússia mostram a mina danificada em uma região coberta de neve, onde as temperaturas podem chegar a casa dos −20 °C durante a noite, segundo os serviços meteorológicos.
Em nota, o governador da região afirmou que um novo grupo de 30 socorristas, “especializados exatamente neste tipo de acidente”, chegou ao local nesta quarta-feira, 20, após uma viagem de Kuznetsk, outra região mineradora russa.
Ainda em seu comunicado, que contou com imagens dos equipamentos de perfuração utilizados no resgate, o representante do Kremlin no Extremo Oriente explicou que esta etapa “permitirá baixar uma câmara para avaliar a situação e estabelecer linhas de comunicação” com os mineradores.
A principal tarefa é salvar as pessoas, e então toda essa situação será objeto de uma análise e investigação minuciosas", ressaltou Orlov, ainda no Telegram.