Entre os artefatos estão estátuas e painéis de pedra que podem ter até 1.500 anos
No topo da montanha Cerro de Peña, no estado de Puebla, no México, moradores encontraram ruínas pré-hispânicas e vestígios de monumentos que podem ter até 1.500 anos. José Alfredo Arellanes, do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH), está acompanhando a missão para explorar ainda mais o local.
Até agora foram encontrados dois painéis de pedra, rochas pequenas esculpidas e grandes esculturas. Acredita-se que as estátuas representem uma iguana, uma águia e uma divindade feminina.
Arqueólogos levantam a tese de que originalmente o lugar possuía sete pirâmides, uma área para cerimônias e uma quadra de jogos. Arellanes afirma que também foram descobertos nas ruínas 87 glifos e outros símbolos não identificados.
"Vestígios ou imagens esculpidas em pedra é o que torna o local especial e, portanto, [devemos] convidar as pessoas a conhecer nosso Centro Arqueológico, mais conhecido como Cerro de la Peña", disse o pesquisador.
Os artefatos podem ter pertencido aos zapotecas, uma cultura pré-colombina que viveu entre 800 a. C. ao 500 a. C.. Essa civilização era conhecida como “povo da nuvem” por se alocarem em lugares altos, entre seus costumes estava a adoração de muitos deuses, em sua maioria ligados a animais e agricultura.