O rei Charles III recebeu herança de sua mãe, a rainha Elizabeth II; e agora, qual a fortuna do monarca?
No último dia 8, em uma quinta-feira de manhã, foi anunciada a morte da rainha Elizabeth II, no Palácio de Balmoral, na Escócia. Com isso, a monarca, que já tinha 96 anos, acabou saindo da posição de rainha do Reino Unido, e o cargo passou para seu filho, o então príncipe de Gales, Charles, de 73 anos.
No entanto, não foi só a posição de líder da realeza britânica que foi recebido por Charles III. Com a morte de sua mãe, uma grande herança também foi recebida pelo monarca — que já era dono de uma grande riqueza pessoal —, e com isso vieram, também, grandes extensões de terra, propriedades, joias, pinturas e outros bens guardados.
Apesar de o testamento da rainha Elizabeth II não ser aberto ainda nos próximos anos, como informado pela UOL, Charles III já obteve alguns repasses de propriedades particulares de sua mãe, como o castelo em Balmoral, na Escócia, onde ela faleceu, e Sandringham, no leste da Inglaterra, onde está localizada a fazenda de cavalos puro-sangue Royal Studs.
O novo rei também deve herdar a coleção particular de joias de sua mãe, sem contar diversas artes, selos raros — colecionar selos era um dos hobbies da rainha — e alguns investimentos pessoais. De acordo com a Forbes, os artigos chegam a valer até cerca de US$ 500 milhões — equivalente a cerca de R$ 2,64 bilhões.
Além da herança recebida, no entanto, Charles III ainda tinha uma fortuna pessoal considerável, sendo grande parte proveniente do Ducado da Cornualha — que atingiu, sob seu comando, US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 6,3 bilhões) em ativos líquidos, além de quase US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões) em propriedades comerciais e um total de 52 mil hectares de terra.
Além disso, Charles III também comandava a maior marca de alimentos orgânicos do Reino Unido, por meio da Charitable Foundation, sendo ele um grande investidor na proteção do meio ambiente e agricultura orgânica. Sem contar que a fundação também era responsável por um retiro natural e um centro de artesanato na Transilvânia, onde haviam pousadas para visitantes.