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Notícias / Mundo

Quênia prende oito policiais após fuga de suposto serial killer

Entre os 13 detentos que fugiram da penitenciária estava um homem acusado pelo assassinato de 42 mulheres

Redação Publicado em 22/08/2024, às 19h30

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Fotografia ilustra espaço interno da penitenciária HMP Berwynem - Getty Images
Fotografia ilustra espaço interno da penitenciária HMP Berwynem - Getty Images

A polícia queniana prendeu oito agentes de segurança, incluindo o chefe da delegacia, pela conexão com a fuga de 13 detentos, entre eles um suposto assassino em série, das celas da polícia de Nairobi. O inspetor-geral interino da polícia, Gilbert Masengeli, revelou que os oito agentes estavam de plantão no momento da fuga.

“Nossa investigação preliminar indica que a fuga foi facilitada por pessoas de dentro. Qualquer pessoa considerada culpada enfrentará toda a força da lei.”, explicou o inspetor-geral. 

Entre os fugitivos estava Collins Khalusha, de 33 anos, preso no último mês de julho após corpos desmembrados terem sido encontrados em uma pedreira abandonada em Embakasi South, Nairobi.

Conforme repercutido pelo The Guardian, as autoridades afirmaram na ocasião que Khalushaconfessou ter matado 42 mulheres nos últimos dois anos e jogado seus corpos em uma pedreira, usada como depósito de lixo. 

Contudo, quando ele testemunhou frente a um tribunal no mês passado, seu advogado, John Ndegwa, afirmou que o seu cliente tinha sido torturado para confessar.

Fuga

A fuga foi descoberta por volta das 5h de terça-feira, quando o policial responsável e o gerente da cantina da delegacia foram servir o café da manhã aos presos, segundo um relatório policial.

A polícia informou que Khalusha e outros detidos, que são eritreus e estavam no Quênia ilegalmente, escaparam cortando uma rede de arame de segurança em uma “baía de frade” – uma área onde os presos podem respirar ar fresco – e escalando um muro perimetral.

Khalusha havia comparecido ao tribunal na sexta-feira anterior, onde o magistrado decidiu que ele deveria ser mantido em detenção por mais 30 dias para a polícia poder concluir as investigações.