Nesta quarta-feira, 6, Donald Trump foi confirmado como vencedor das eleições presidenciais dos Estados Unidos; confira próximas etapas para posse!
Publicado em 06/11/2024, às 09h36
Nesta quarta-feira, 6 de novembro, foi divulgada pela imprensa americana que o candidato à presidência e ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, venceu as eleições e será o 47º governante do país, conseguindo mais votos que sua concorrente, a democrata Kamala Harris.
Entre 2017 e 2021, Trump já serviu como presidente dos EUA, sendo desde aquela época visto como uma figura bastante controversa, responsável por diversos pronunciamentos e posicionamentos polêmicos internacionalmente.
Agora, cria-se grande expectativa sobre outras etapas do processo de posse, que deve ocorrer só no início do próximo ano. Confira a seguir o que deve acontecer nos próximos meses:
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Segundo a CNN Brasil, em dezembro, os delegados americanos — figuras do sistema eleitoral — votarão de maneira efetiva no candidato no Colégio Eleitoral e, somente em janeiro de 2025, ocorre uma sessão conjunta do Congresso, em que será feita a certificação dos votos.
Foi nessa etapa, inclusive, que em janeiro de 2021 ocorreu a catastrófica invasão do Capitólio por apoiadores de Trump, após a derrota nas eleições contra o atual presidente, Joe Biden.
A posse exata de Trump, porém, ocorrerá ao meio-dia, no dia 20 de janeiro de 2025. A data, por sua vez, é fixada pela 20ª emenda da Constituição americana. "Os mandatos do Presidente e do Vice-Presidente terminarão ao meio-dia [horário de DC] do dia 20 de janeiro, (…); e os mandatos de seus sucessores começarão", diz a emenda.
Durante a cerimônia de posse, o presidente deve declarar: "Juro solenemente (ou afirmo) que executarei fielmente o cargo de Presidente dos Estados Unidos e, com o melhor de minha capacidade, preservarei, protegerei e defenderei a Constituição dos Estados Unidos".
Por fim, é relevante mencionar que, geralmente, quem comanda o juramento é o presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos. Porém, isso é apenas um costume, e não uma exigência, de forma que, caso ele esteja indisponível, quem comandará pode ser outro juiz.