Dez escritórios do Departamento de Conservação Ambiental (DEC) de Nova York receberam ameaças de bomba após morte do esquilo Peanut
A morte do esquilo Peanut, que virou sensação nas redes sociais, levou a uma onda de ameaças de bomba contra dez escritórios do Departamento de Conservação Ambiental (DEC) de Nova York, na última segunda-feira, 4.
As ameaças, enviadas a escritórios de Tarrytown a Buffalo, foram associadas à decisão polêmica de sacrificar Peanut após uma operação em Elmira, onde o animal vivia sob os cuidados de seus tutores, informou a polícia. No entanto, nenhuma ameaça foi concretizada.
A governadora de Nova York, Kathy Hochul, quebrou o silêncio sobre o caso em meio à repercussão, de acordo com informações do portal Extra. Embora sem mencionar Peanut diretamente, o gabinete Hochul declarou: "Nas últimas 48 horas, pelo menos 10 ameaças de bomba foram feitas ao Departamento de Conservação Ambiental".
O gabinete acrescentou que a governadora condena fortemente essas ameaças de violência e agradeceu à Polícia Estadual de Nova York pelos esforços de investigação e proteção da equipe do estado, segundo o "NY Post".
Nas redes sociais, a foto de uma mulher que teria denunciado o caso viralizou, com muitos usando o episódio como ferramenta política no embate eleitoral entre Donald Trump e Kamala Harris. A suspeita é que a denunciante seja eleitora democrata.
Mark e Daniela Longo, os tutores de Peanut, que o criavam em uma propriedade no interior do estado — apelidada de "Fazenda da Liberdade de P’nut" — relataram o quanto estão abalados após a invasão do DEC, aparentemente motivada por reclamações sobre um guaxinim chamado Fred, que também estava sob seus cuidados. Eles admitiram que a fama de Peanut gerava uma receita adicional na página do casal no OnlyFans.
Peanut e Fred foram sacrificados para teste de raiva depois de terem sido apreendidos pelos agentes durante a operação, o que causou revolta em vários setores, incluindo entre celebridades.