Decisão de Putin é motivada por "falas provocativas" de autoridades estrangeiras e "ameaças ocidentais", escalando tensão global; entenda!
Publicado em 06/05/2024, às 08h27
Nesta segunda-feira, 6, o Ministério da Defesa da Rússia anunciou que, por ordem de Putin, vai incluir o uso de armas nucleares táticas em próximos exercícios militares. Em nota, é informado que a medida é uma resposta a "falas provocativas e ameaças de certas autoridades ocidentais contra a Federação Russa".
Com a medida, o mundo presencia cada vez mais uma tensão crescente entre Rússia e outras nações, levando a um aumento no medo de um conflito mundial.
Segundo o g1, o comunicado não chega a mencionar exatamente quais seriam as autoridades ocidentais referidas. No entanto, várias falas recentes de Emmanuel Macron, presidente da França, sobre sua nação auxiliar a Ucrânia neste momento da invasão russa, vem sendo ditas como extremamente perigosas.
Além do próprio Macron, David Cameron, secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, também disse recentemente que armas de longa distância britânicas podem auxiliar as forças de Kiev contra os russos.
Os armamentos nucleares táticos, referidos a serem aplicados em novos treinamentos na Rússia, é marcado por um poder de destruição menor que o de ogivas nucleares, como as bombas de Hiroshima e Nagasaki, que são projetadas para destruir cidades inteiras.
Os exercícios em questão incluirão treinos de preparação para o uso dessas armas. Nesse contexto, o governo russo pontua que os Estados Unidos e seus aliados europeus — como é o caso das próprias França e Reino Unido — estão, ao apoiar a Ucrânia com armamentos contra Moscou, a levar o mundo a um confronto iminente entre potências nucleares.