Recentemente, as tropas norte-americanas foram retiradas do Afeganistão, após 20 anos de conflitos
De acordo com informações da agência de notícias EFE, publicadas pelo portal UOL, na última quarta-feira, 1, o presidente Vladimir Putin falou sobre os conflitos entre os EUA e o Afeganistão durante um evento em Vladivostok, na Rússia.
Para o presidente russo, a extensa presença de militares estadunidenses em solo afegão não trouxe boas consequências para nenhum dos lados.
"Por 20 anos estiveram as tropas americanas nesse território e por 20 anos buscaram civilizar as pessoas. De fato, impor suas normas e padrões, inclusive, de organização política da sociedade. O resultado foi apenas tragédias e perdas", afirmou Putin.
No último dia 31 de agosto, o presidente Joe Biden concluiu a missão de retirada das Forças Armadas norte-americanas do Afeganistão. Em recente pronunciamento, o presidente dos Estados Unidos se mostrou satisfeito com o encerramento.
Com a saída dos EUA e a retirada das forças da Otan do Afeganistão, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou considerar importante que a segurança dos países aliados na Ásia Central seja garantida.
O caos ocorrido no Afeganistão tem como consequência a retirada das tropas norte-americanas do país, através de um 'acordo de paz' iniciado por Donald Trump em 2020. Após o ato concretizado por Joe Biden, atual presidente dos EUA, o Talibã começou a avançar no país.
O ato que representou de fato a tomada de poder se deu no último domingo, 15, quando os representantes do grupo extremista tomaram o palácio presidencial, localizado em Cabul. Isso ocorreu após o presidente do país, Ashraf Ghani, deixou o país em decorrência dos últimos acontecimentos.
Joe Biden informou que não se arrepende de ter retirado as tropas do local. "Eu mantenho com firmeza minha posição", disse o presidente durante pronunciamento exibido pela Casa Branca na última segunda-feira, 16. "Os EUA não podem participar e morrer em uma guerra em que nem o próprio Afeganistão está disposto a lutar", explica Biden.