“O principal objetivo dos Estados Unidos é conter a Rússia”, afirmou o presidente russo em nova declaração pública
No começo de janeiro deste ano, 2022, a Rússia moveu mais de 100 mil tropas para os seus territórios nas fronteiras com a Ucrânia, o que fez com que o mundo, em especial a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), assumisse que isso significa um ataque próximo contra a nação ucraniana.
Porém, o governo russo continua negando essa possibilidade, enquanto treina seus exércitos e os países ocidentais movimentam militares e recursos para a região. Os Estados Unidos têm se envolvido profundamente com o conflito, seja mandando tropas ou em conversas diplomáticas.
Em sua primeira declaração pública sobre o assunto, o governante atual da Rússia, Vladimir Putin, expressou suas preocupações em relação ao interesse dos EUA na relação entre Rússia e Ucrânia. De acordo com a cobertura do portal de notícias R7, Putin acredita que o governo de Biden está usando a Ucrânia.
O principal objetivo dos Estados Unidos é conter a Rússia, e a Ucrânia é seu instrumento para nos arrastar para um conflito armado e nos atingir com as mais duras sanções", afirmou.
Anteriormente, os Estados Unidos ameaçaram impor sanções em cima da Rússia caso o ataque realmente aconteça. Além disso, os pedidos russos de impedir que a Ucrânia ingresse na Otan e que a aliança recue às posições antes das ampliações aos países da Europa Oriental foram rejeitados pela comunidade internacional.
Em relação a estas negações, Putin apontou o perigo que seria a inclusão da Ucrânia em uma organização deste calibre e opinou que isto seria completamente prejudicial à Rússia, mas, continuarão tentando solucionar isto com diplomacia.
Estamos analisando as respostas escritas recebidas dos Estados Unidos e da Otan, [...] mas está claro que as preocupações principais da Rússia foram ignoradas. Imaginem que a Ucrânia, membro da Otan, lançasse uma operação militar na Crimeia, um território soberano da Rússia. [...] Nós faríamos o quê? Entraríamos em guerra com a Otan?".