Na National Gallery, grupo Youth Demand cola foto de Gaza em pintura de Picasso, exigindo fim do apoio britânico a Israel
Redação Publicado em 10/10/2024, às 18h49
A National Gallery, um dos museus mais famosos do mundo, foi palco de um novo protesto na última quarta-feira, 9. Dois ativistas do grupo Youth Demand interromperam a visitação ao colar uma foto de vítimas em Gaza sobre a obra 'Maternidade' de Pablo Picasso, em uma manifestação contra a venda de armas a Israel.
Os manifestantes, que foram detidos pela polícia, acusam o governo britânico de ser "cúmplice do genocídio" na Faixa de Gaza e defendem um embargo de armas ao país. Um dos ativistas, ao ser detido, gritou "Palestina livre", reforçando a demanda central do protesto. Veja o vídeo a seguir:
🚨 BREAKING: IMAGE OF PALESTINIAN MOTHER AND CHILD REPLACES PICASSO'S 'MOTHERHOOD'
— Youth Demand (@youth_demand) October 9, 2024
❌ 16,000 children have been killed. When will @Keir_Starmer stop fuelling Israel's war machine?
🔥 From Nov 11, young people will be disrupting their cities. Join them: https://t.co/rqU3OswTSipic.twitter.com/gsppgLqAzc
A National Gallery informou que a sala onde ocorreu o incidente foi imediatamente fechada, mas que nenhuma obra de arte foi danificada. A polícia local atuou rapidamente para conter a situação e prender os manifestantes.
Este não é o primeiro protesto realizado pelo grupo Youth Demand contra a venda de armas a Israel. Segundo o G1, em julho deste ano, os ativistas tentaram interromper um discurso do rei Charles III no Cenotáfio de Londres, outro ato simbólico de resistência contra o que consideram um apoio injustificado do Reino Unido a Israel.
A National Gallery, por sua vez, tem se tornado um alvo frequente de ativistas que utilizam obras de arte como plataforma para suas causas. No final de setembro, dois manifestantes foram condenados à prisão por atacar o quadro 'Os Girassóis' de Vincent Van Gogh, e outro ataque similar ocorreu logo após a divulgação da sentença.
