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Notícias / Estados Unidos

Prostituta processa estado por perder clientela durante quarentena nos EUA

O governador de Nevada, Steve Sisolak, disse que a prioridade é a volta das aulas "antes que os marmanjos possam voltar aos bordéis"

Wallacy Ferrari Publicado em 08/12/2020, às 09h32

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Alice sentada em um sofá - Divulgação/Facebook/Alice Little
Alice sentada em um sofá - Divulgação/Facebook/Alice Little

Uma prostituta e youtuber estadunidense, de pseudônimo Alice Little, 30, está processando o estado de Nevada por impedir a atuação da classe de seu trabalho durante a quarentena.

Apesar de trabalhar apenas com agendamentos pessoais, a garota é uma notável ativista regional dos direitos de trabalhadores do sexo. Ela alega que, assim como os outros comércios, os bordéis devem ser reabertos.

Realizando uma vaquinha virtual, Alice busca arrecadação para pagar advogados, apontando discriminação em relação aos profissionais do sexo, visto que os bares e restaurantes foram fechados junto aos bordéis em março — mas permanece sem autorização de abertura, diferente dos outros estabelecimentos, que tiveram autorização parcial em maio. Nevada é o único estado americano que regulamenta a prostituição.

De acordo com o UOL, a descrição da vaquinha ainda conta com o posicionamento de acusação, acrescentando que a medida é responsável por arriscar a segurança financeira dos trabalhadores do setor, que possuem amparo estadual há 50 anos.

"A reclamante sustenta que, se [o governador] Sisolak não abrir os bordéis, ela e outros profissionais do sexo terão que poder atender seus clientes a domicílio ou em locais privados”, conclui.

Em outubro, o governador de Nevada, Steve Sisolak, disse ao jornal local The Nevada Independent que a reabertura de bordéis não está no topo das prioridades no momento: "Vamos cuidar para que as crianças possam voltar às aulas antes que os marmanjos possam voltar aos bordéis. [...] Em algum momento vamos cuidar disso, mas não num futuro imediato”.