A professora trabalhava como tesoureira de uma fundação que realizava pesquisas sobre a vida marinha, focando em tubarões e arraias
Christine Bedore, 44, uma professora e pesquisadora de biologia da Geórgia, foi acusada de roubar mais de U$ 300 mil (quase R$ 1,5 milhões de reais na cotação atual) destinados à pesquisa de tubarões e arraias. Ela teria usado essa quantia para gastar consigo mesma, de acordo com as autoridades.
A mulher se rendeu para a polícia na última terça-feira, 27. Bedore, além de professora e pesquisadora, trabalhou como tesoureira na American Elasmobranch Society (AES), uma organização sem fins lucrativos que realiza pesquisas em biologia marinha, de acordo com o NY Post.
O presidente da ONG relatou para a polícia em novembro de 2023 que estava percebendo roubos em contas correntes e da poupança da AES, como informado pela polícia. Bedore teria feito transações ao longo de 5 anos, totalizando pelo menos U$ 300 mil.
Essa quantia teria sido usada para as despesas pessoais, como também relatado pelas autoridades, “incluindo procedimentos médicos, um veículo, serviços de assinatura, serviços públicos, seguro para animais de estimação, viagens, entretenimento e muito mais”.
Agora, ela está sendo acusada de planejar fraude em valor acima de US$ 50 mil e de uso criminoso de identificação pessoal superior a US$ 100 mil. As duas acusações são consideradas crimes de primeiro grau. Em comunicado, a AES disse para a WFLA na última quarta, 28, que a notícia da prisão de Christine foi “muito infeliz”.
No entanto, os nossos membros continuam com o importante trabalho de investigação e conservação que apoia a nossa missão”, afirmou a organização. “Nossa dedicação em apoiar a próxima geração de cientistas na descoberta e conservação de tubarões, raias e arraias continuará forte”.
Já a instituição em que Bedore lecionava, a Georgia Southern University, afirmou estar seguindo suas próprias políticas para solucionar o caso.