A guerra, que começou em fevereiro de 2022, já deixou centenas de mortos
Nesta terça-feira, 6, Rússia e Ucrânia disseram que trocaram de ambos os lados cerca de 60 prisioneiros de guerra. Essas trocas vêm sendo comuns entre os países nos últimos meses.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, os soldados russos envolvidos na troca com a Ucrânia serão levados para Moscou, onde receberão tratamentos físico e psicológico.
O Ministério da Rússia compartilhou um vídeo onde mostrava alguns homens saindo de um ônibus e realizando ligação, eles vestiam trajes militares. Um dos prisioneiros trocados, que estava saindo do ônibus, dizia em ligação: "Tudo está bem, vivo e bem. Estarei em casa em breve".
Andriy Yermak, que é chefe de gabinete da presidência da Ucrânia, recebeu os prisioneiros que voltaram ao país como heróis, segundo informações da Agência de notícias REUTERS via UOL.
Yermak ainda comentou que eles foram algumas das dezenas de pessoas que resistiram na cidade de Mariupol: "Continuamos a devolver os defensores de Mariupol —na 'lista de 60' de hoje há 34 deles, incluindo 14 de Azovstal. Alguns estão feridos e receberão toda a ajuda necessária na Ucrânia".
O chefe de gabinete presidencial ucraniano ainda disse que alguns dos prisioneiros soltos estavam mantidos em terras russas, e outros em Olenivka, campo de prisioneiros que pertence à região de Donetsk, na Ucrânia.