Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Japão

Príncipe Akishino do Japão diz que mídia difamou princesa Mako, que se casou com plebeu

O herdeiro do trono japonês criticou o tratamento da imprensa à união da filha, que implicou em sua saída da família imperial

Isabela Barreiros Publicado em 30/11/2021, às 09h23

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
A princesa Mako, do Japão - Getty Images
A princesa Mako, do Japão - Getty Images

O príncipe Akishino, herdeiro do trono japonês, fez duras críticas à forma como a mídia do país vem tratando sua filha mais velha, a princesa Mako, após ela ter decidido se casar com uma pessoa que não faz parte da realeza e consequentemente sair da família imperial.

O nobre acusou a imprensa japonesa de dizer “coisas horríveis” contra Mako, que começou a desenvolver uma forma de estresse pós-traumático em decorrência do que lia sobre ela mesma na cobertura de seu noivado.

Em 26 de outubro, a princesa se casou com Kei Komuro, uma pessoa que não faz parte da família imperial, que ela conheceu durante a universidade. Akishino ofereceu um apoio “indiferente” à união, como relata o jornal The Guardian. Os dois apareceram publicamente apenas uma vez antes de se mudarem para Nova York, nos EUA.

“Se você lê os tablóides, bem — não tenho certeza de como dizer isso exatamente — mas há muitas coisas lá que são fabricadas, embora também haja algumas opiniões que devemos ouvir”, afirmou Akishino, durante uma coletiva de imprensa que marca seu 56º aniversário nesta terça-feira, 30.

“Quanto aos artigos na internet, também há muitos comentários e alguns deles dizem coisas realmente terríveis. Há pessoas que ficam profundamente magoadas com essa calúnia”, continuou.

“A difamação, seja em uma revista ou online, é inaceitável”, disse. “Se você vai argumentar contra um artigo, deve definir os padrões adequados e protestar quando esses forem excedidos", afirmou. 

Segundo o príncipe, "a cobertura negativa pode continuar, então eu acho que é necessário considerar o estabelecimento de tais padrões em consulta com a IHA (Imperial Household Agency)”.