Manifestações podem render mais execuções no país
As manifestações desencadeadas após a morte de Mahsa Amini, curda iraniana que fora detida no Irã por 'desrespeitar' a lei que decreta o uso do véu muçulmano, resultaram em execuções no país. Nesta quinta-feira, 8, um manifestante foi executado.
Especificamente, o homem foi acusado de ferir um paramilitar e bloquear um trecho da avenida de Teerã no dia 25 de setembro, em meio às manifestações. As informações são da RFI.
O Mizan online, que compreende a agência oficial do judiciário no país, detalha que Mohsen Shekari acabou impedindo a circulação na avenida Sttar Khan, além de ter machucado um nome da paramilícia Bassidj - que reepreende as manifestações - após o uso de uma machadinha, que resultou em 13 pontos para o membro da milícia.
Também é dito que ele usou a arma 'com intenção de matar, provocar o terror e usar desordem, colocando em risco a segurança da sociedade', além de ter tentado escapar após o episódio. Ele assumiu a culpa no interrogatório.
Todavia, não se trata de um caso isolado. Pelo menos 11 pessoas podem ser condenadas à morte por atuarem nas manifestações, por um veredito preliminar estabelecido pelo tribunal revolucionário de Teerã no começo de novembro. O recurso fora recusado pela Corte Suprema no mesmo mês.