Saiba o que disse o dono da loja de artigos para motos e quais são as suspeitas da polícia de São Paulo
O dono da loja de artigos para motos onde foi encontrado um "cemitério de capacetes" nesta semana, em São Paulo, alegou que colocou os equipamentos sobre o telhado do estabelecimento para criar uma espécie de isolante térmico. Segundo Francisco Hélio de Freitas Maia, os itens eram todos velhos e haviam sido doados por clientes.
Conforme afirmou Maia, além de diminuir o calor dentro da loja, os capacetes que vinha juntando há 14 anos ainda serviam para tentar impedir que ladrões entrassem no local pelo telhado.
A justificativa, no entanto, não convenceu a Polícia Civil, que decidiu apreender todos os equipamentos, a fim de averiguar se eles foram roubados.
“Sinceramente, depois dessa repercussão, ficamos com receio de fazer qualquer coisa. A gente estava fazendo o bem e tomou na cabeça”, disse Karina Freitas, filha de Hélio, em entrevista ao G1.
“Não nos procuraram para saber que meu pai sempre colocou os capacetes no telhado para a loja não esquentar. Que foi uma solução inteligente para o descarte sustentável e ainda resfriava o ambiente interno.”
“Somos honestos. Estamos no mercado há 29 anos, desde 1993. Meu pai chegou até a colocar um cartaz na loja pedindo doações para que doassem capacetes. Agora quem é que guarda nota fiscal de capacete velho?”