Oficial recebeu pena abaixo da exigida por ser considerado novato durante abordagem de George Floyd
Condenado por violar os direitos civis de George Floyd, J. Alexander Kueng, um ex-policial de Minneapolis, foi sentenciado em tribunal federal a três anos de prisão. A condenação foi dada nesta quarta-feira, 27, e a pena foi abaixo da exigida nas diretrizes, que seriam de 4 anos e 3 meses até 5 anos e 3 meses, pois, de acordo com o juiz, o homem seria um “novato”.
Segundo os promotores, Kueng “não disse uma palavra” para impedir que o policial Derek Chauvin matasse Floyd enquanto Chauvin se ajoelhava no pescoço da vítima durante 9 minutos e meio. Ainda diante isso, Paul Magnuson, o juiz distrital, manteve a decisão.
No dia do triste episódio, Kueng segurou Floyd, outro policial, Thomas Lane, segurou os pés e o policial Tou Thao manteve os espectadores afastados. O juiz do caso chamou a morte de Floyd de “uma ofensa grave”, além de dizer que não tinha dúvidas de que Kueng teria violado seus direitos ao não retirar Chauvin quando o homem não respondeu mais.
O juiz ainda mostrou cartas de apoio a Kueng, que, segundo ele, vieram de outros policiais. “Você era realmente um oficial novato”, disse Magnuson a Kueng.
As acusações de violação dos direitos civis contra os quatro policiais foram apresentadas pelo governo federal em maio de 2021, um mês após Chauvin ser condenado no tribunal estadual por homicídio culposo e assassinato. Tanto Kueng quanto Thao foram condenados em fevereiro por duas acusações de violação dos direitos da vítima, de acordo com o G1.
Kueng foi condenado a três anos em cada acusação, a serem cumpridas simultaneamente. Thao deveria ser sentenciado nesta quarta-feira, 27. Ambos devem também ser julgados sobre a acusação de cumplicidade de assassinato de segundo grau e homicídio culposo em segundo grau, em outubro deste ano.
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