O grupo, que contava com uma senhora de 50 anos apelidada de "Sargento Maior de Hitler", tinha acesso a armas e explosivos
Após dois anos de investigação durante a operação Sombras Negras, conduzida pela Divisão de Investigações Gerais, Operações Especiais da cidade de Enna e pelo Serviço de Antiterrorismo, a polícia italiana conseguiu prender um grupo que disseminava ideias neonazistas e antissemitas.
A associação se denominava Partido Nacional Socialista Italiano dos Trabalhadores e um de seus líderes, o responsável por treinar os membros, já estava em investigação por possíveis ligações com a máfia de Calábria, a Ndrangheta. O grupo também contava com uma senhora de 50 anos, responsável por difundir ideologias racistas, que gostava que a chamassem de Sargento Maior de Hitler.
Durante as buscas, as autoridades encontraram livros sobre Mussolini e Hitler, facas e armas de grande porte, como fuzis. Suspeitos também relevaram a polícia que tinham acesso a explosivos. O grupo recrutava integrantes pelas redes sociais e tinham contato com organizações ligadas a neonazistas ingleses, como a Aryan White Machine-C18.
Segundo a polícia italiana, foram emitidos 19 mandados de busca e apreensão feitos em diversas cidades da Itália. Em comunicado, foi dito que "O grupo desenvolveu uma estrutura interna e territorial, criou um símbolo e elaborou um programa abertamente antissemita e negacionista. Os membros do grupo compartilhavam o mesmo fanatismo ideológico e sua intenção era constituir um movimento abertamente pró-nazista, xenofóbico e antissemita.".