Figura fundamental na formação do Império Romano, Júlio César utilizava perfume diferente dos romanos comuns; confira!
Publicado em 06/08/2024, às 13h22
Os antigos romanos certamente foram, e seguem sendo, uma das civilizações mais influentes em toda a história. Afinal, mesmo mais de 2 mil anos após terem vivido, seguem tendo sua história contada — e amplamente preservada, como mostra uma série de achados arqueológicos — e ainda despertam grande curiosidade no público geral.
Um tipo de construção que há muito tempo já são conhecidas pelo mundo da arqueologia, e fortemente relacionada aos romanos, são as casas de banho; afinal, não era toda civilização que tinha o banho como um hábito. Logo, muitas pessoas podem se perguntar: como cheiravam os romanos?
Segundo pesquisas desenvolvidas ao longo da história, os antigos romanos apreciavam principalmente perfumes com fórmulas simples, feitos muitas vezes com óleo de rosas ou suor de gladiadores. Embora pareça estranho, a sujeira e o suor de gladiadores, em vez de seu sangue, eram especialmente valorizadas pelos romanos, que as utilizavam até mesmo em esculturas e pinturas.
Porém, obviamente o imperador teria um cheiro bem mais especial e diferente dos romanos comuns. Era comum que, na época, pessoas de poder importassem perfumes e matérias-primas de diferentes lugares do mundo, para que os principais perfumistas da época criassem, assim, fragrâncias especiais e únicas. E uma já conhecida anteriormente, utilizada pelo próprio Júlio César, foi recriada por pesquisadores recentemente.
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Conforme repercutido pelo Arkeonews, o estudo foi realizado sob supervisão do professor Cenker Atila, do Departamento de Arqueologia da Universidade Sivas Cumhuriyet, na Turquia, com apoio de perfumistas de Milão e do designer de perfumes Bihter Türkan Ergül.
Segundo uma declaração da Associação de Cultura e Turismo de Perfumes, que promove perfumes antigos, os perfumes e cosméticos utilizados por Júlio César foram obtidos ao longo de suas várias visitas pela Europa, Anatólia, Grécia, ilhas do mar Egeu e Egito, sendo as fragrâncias mais populares de todas essas áreas nos tempos antigos. E "este perfume [recentemente recriado], assinado pelo designer de perfumes Ergül, consiste em aromas determinados à luz de dados arqueológicos e históricos".
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A nova fragrância, por sua vez, possui aromas como menta, rosa, limão, bergamota, lavanda, jasmim, nenúfar, violeta, cedro oud, patchouli e âmbar. Além disso, o perfume também inclui flor de íris e esteva, que eram produtos bastante procurados, mas extremamente difíceis de se encontrar na época.
Aos interessador, o "Perfume de César" estará à venda na Turquia, na França e na Itália, a partir de outubro deste ano. Ele se chamará "Telinum", e mais informações como seu preço ainda não foram divulgadas, mas devem ser informadas pela Associação de Cultura e Turismo de Perfumes.
