Desenterrado em Milão, indivíduo possuía diversas fraturas no esqueleto que indicam a tortura
Arqueólogos de Milão encontraram restos mortais de um jovem despedaçado, provavelmente vítima da Roda de Tortura. A revelação foi publicada no Journal os Archeological Science pelo artigo Primeiros Sinais de tortura na Itália: um provável caso de execução pela roda em um esqueleto do século 13 de Milão, em nome da Università degli Studi di Milano.
A descoberta ocorreu em meio à análise de 56 corpos encontrados sob a Praça San Ambrogio, datando do Império Romano ao século 16. O que chamou atenção da equipe foram duas fivelas em cada lado do corpo do indivíduo, e testes revelaram se tratar de um jovem entre 17 e 20 anos.
Antes, achava-se que o corpo havia sido mutilado em razão de uma morte em batalha. Mas a distribuição dos ferimentos, cujas lesões ósseas eram perpendiculares às estruturas, revelou tortura e uma possível decapitação mal sucedida, que resultou em fratura craniana.
A análise de relatórios históricos feita pelos pesquisadores no norte da Itália sugeriu que o homem havia sido submetido a uma brutal execução, tendo sido amarrado a uma roda de carroça feita de madeira antes que um torturador fraturasse os ossos com violência.
Apesar de provavelmente ter sido um criminoso, a equipe responsável pela pesquisa acredita que o jovem foi torturado por possuir alguma característica distinta – uma aberração social – que teria gerado histeria.