Criada digitalmente, a reprodução simula os efeitos de pulsação em diferentes fases do desenvolvimento da estrela. Confira o vídeo!
A estrela gigante Betelgeuse, localizada na constelação de Órion, tem diminuído seu brilho ao longo dos últimos 100 anos, levando pesquisadores a acreditar que a mesma está encerrando sua vida como estrela e predisposta a explodir, virando uma supernova.
Com um tamanho aproximadamente mil vezes maior do que o Sol, foi possível criar, por via de um estudo recente da Universidade da Califórnia, uma simulação digital de explosões estelares semelhantes a que podem ocorrer quando uma estrela do tamanho da Betelgeuse morre, reproduzindo o brilho e intensidade de seus raios.
Esse fenômeno ocorre quando uma estrela fica sem combustível na camada de seu núcleo, colapsando sua superfície com a própria gravidade. A equipe de pesquisa acredita que esse processo pode ocorrer dentro dos próximos 100 mil anos, sendo capaz de causar uma luminosidade que abranja uma gravidade inteira.
Principal autor do estudo de análise e reprodução da explosão de Betelgeuse, o estudante de pós-graduação na Universidade da Califórnia, Jared Goldberg, explicou a necessidade de refazer o efeito digitalmente.
“Nós queríamos saber qual seria o aspecto quando uma estrela pulsante explode em diferentes fases de pulsação. Os modelos feitos anteriormente eram mais simples porque não incluíam os efeitos dependentes do tempo das pulsações”, finalizou.