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Notícias / Pelé

Pelé: Brasil possui mais de 200 pessoas batizadas em homenagem ao Rei do Futebol

Homônimos do eterno camisa 10 estão espalhados por 16 estados e 176 diferentes municípios

Fabio Previdelli
por Fabio Previdelli
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Publicado em 04/01/2023, às 16h29

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Pelé, o eterno 'Rei do Futebol' - Getty Images
Pelé, o eterno 'Rei do Futebol' - Getty Images

Edson Arantes do Nascimento é o nome mais importante do futebol brasileiro e mundial. Único tricampeão do mundo como jogador, o eterno camisa 10 parou guerras, participou de filmes e, é claro, fez muitos gols — 1.283, para ser mais exato. 

Mas Edson Arantes do Nascimento não foi só o 'Rei Pelé', ele também é advogado, empresário e até mesmo jornalista. Afinal, segundo levantamento feito pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), a pedido da Rede Globo, o nome foi registrado em pelo menos 222 pessoas desde a década de 1960. 

De acordo com o G1, os homônimos do Rei do Futebol estão espalhados por 16 estados brasileiros: Minas Gerais possui o recorde de registros, com 69; seguido de São Paulo (66); Paraná (39); e Pernambuco (20). Ao todo, existem ‘Edson Arantes’ em 176 municípios.

Os diferentes Edsons

O levantamento aponta que a maioria deles, 76%, recebeu algumas combinações do nome ‘Edson Arantes’ com ou sem outros sobrenomes. Há ainda os que carregam o nome completo: ‘Edson Arantes do Nascimento’. Já 21 pessoas, o que inclui até uma mulher, receberam o nome Pelé entre o prenome e o sobrenome.

A década de 1970, quando o Rei do Futebol ganhou o tricampeonato no México e também atingiu a marca dos mil gols, foi o auge dos batismos. Neste período, 133 homônimos a Pelé, o que representa 60% do número, foram registrados; sendo 30 deles apenas em 1970. 

O primeiro entre todos foi Edson Arantes de Medeiros, natural de Itapecerica da Serra, que nasceu em 17 de janeiro de 1970. Segundo sua mãe, dona Santina, o pai de Edson, seu Ezequias, até tentou deixar a homenagem maior. “Quase que vai ‘do Nascimento’, mas acontece que o cartório lá [disse:] Não, não pode isso”, revelou ao G1.