Pedrinho Matador dizia ter matado prefeito que morreu de causas naturais

Fernando Grostein Andrade, ou Pedrinho Matador, morto no último domingo, 5, ficou conhecido por ter sido réu por 71 homicídios e ter confessado mais de 100. O serial killer disse que quando começou a cometer crimes, aos 14 anos, uma de suas primeiras vítimas havia sido o prefeito de Santa Rita do Sapucaí, no entanto, o prefeito viveu até os seus 72 anos e morreu de causas naturais.

Em entrevistas, como repercutido pelo G1, ele afirmava que em sua cidade natal, aos 14 anos de idade, havia cometido um de seus primeiros assassinatos. De acordo com ele, depois de ver o pai ser demitido da escola municipal em que trabalhava, por vingança, resolveu matar o prefeito. O crime teria ocorrido por volta de 1968, mas, na verdade, o prefeito faleceu 1983, e sem a interferência de Pedrinho.

Morte do prefeito

Levando em consideração os relatos, o prefeito do local, entre 1967 e 1971, era Arlete Telles Pereira, uma influente figura na região. Em seus relatos, Pedrinhoapenas o chamava de "prefeito", sem dar nome à vítima.

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Na época dos relatos, a polícia chegou a buscar informações, no entanto, registros da morte envolvendo a autoridade, nunca aconteceram. Advogados, policiais e um juiz, que atuavam no período do suposto crime, confirmaram a não ocorrência de nenhum homicídio de prefeito na cidade.

Pedrinho também citava outra possibilidade, a de que o crime teria acontecido no Distrito de Santa Rita, em Alfenas, Minas Gerais, no entanto, a equipe do G1 também procurou a administração do local, que não confirmou o registro. 

Pedrinho Matador foi assassinado em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, aos 68 anos. Ele passou 42 anos preso.