Defesa fez a solicitação alegando "falhas técnicas no equipamento"; a juíza afirmou que os descumprimentos da medida não tiveram justificativas
Ontem, 14, a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, decidiu não acatar a solicitação feita pela defesa da deputada federal Flordelis, que pedia a revogação do uso de tornozeleira eletrônica da ré. As informações são do G1.
Os advogados alegaram que o pedido foi feito devido a "falhas técnicas no equipamento". Eles afirmaram ainda que tentaram entrar em contato com a central de manutenção por meio de telefones fixos, mas que só conseguiram depois "dezenas de tentativas" via um número particular passado por funcionários.
Por este motivo, a magistrada havia solicitado que a deputada justificasse o descumprimento da medida. Ela apontou que existiam outros problemas relacionados ao uso de tornozeleira eletrônica por Flordelis, que foram reportados “mensalmente”.
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"Vale registrar que, embora a ré tenha justificado duas das violações à medida cautelar de monitoramento eletrônico, nos dias 23 de março e 2-1 de maio de 2021, por meio das certidões de fls. 25.016/25.017, este Juízo tem recebido mensalmente a informação de diversos outros descumprimentos, que 'restaram sem justificativa'", escreveu a juíza.
A deputada Flordelis é acusada de matar o marido, o pastor Anderson do Carmo, que foi assassinado no dia 16 de junho de 2019 em Niterói, no Rio de Janeiro, a tiros. Ela responde por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, associação criminosa e falsificação de documentos.